O NARRADOR DE O TRIBUNAL DA QUINTA-FEIRA E SEU CRIME
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v2i7.761Palavras-chave:
Literatura, narrativa contemporâneaResumo
Este trabalho objetiva analisar o último livro de Michel Laub, O tribunal da quinta-feira (2016), quanto aos conteúdos abordados – internet, homossexualidade, HIV/Aids – e as propriedades formais da obra – narrador em primeira pessoa, formas tecnológicas. A ficção de Laub aborda temas diversos e pode ser investigada por vários vieses. Propõe-se este estudo apoiado em conceituações sobre narrativa em primeira pessoa de Maria Lúcia Dal Farra (1978) e Käte Hamburger (1976). Além disso, a pesquisa de aspectos da literatura contemporânea será abordada a partir de teóricas como Regina Dalcastagnè (2001) e Heloísa Buarque de Hollanda (s/d), argumentando-se que o fator narrativo é pertinente à leitura da obra, tornando quem lê empático ao enredo e ao personagem principal. Ainda que o narrador em primeira pessoa aparentemente retire a vilanidade de suas atitudes, a violência simbólica e verbal de um discurso divulgado na internet passa a ser pensada de modo a não se ignorar o alvo de tal violência nem seu praticante.Downloads
Publicado
07-05-2019
Como Citar
Andriolli Danieli, L. (2019). O NARRADOR DE O TRIBUNAL DA QUINTA-FEIRA E SEU CRIME. Revista (Entre Parênteses), 7(2). https://doi.org/10.32988/rep.v2i7.761
Edição
Seção
Dossiê Literatura e Subalternidade
Licença
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