AS RELAÇÕES ENTRE LITERATURA E HISTÓRIA NO ROMANCE FINISTERRE, DE MARÍA ROSA LOJO

Autores

  • Fernanda Aparecida Ribeiro Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.32988/rep.v1i5.380

Resumo

RESUMO: O romance histórico contemporâneo tem como característica marcante a releitura crítica da história, de modo a evidenciar que o passado histórico não pode ser representado em sua totalidade porque seu resgate provém da leitura do historiador a partir de vestígios – textos, fotos, vídeos, relatos orais, etc. Assim, a literatura reivindica a possibilidade de proporcionar uma leitura do passado, utilizando-se dos mesmos vestígios, e criando um discurso narrativo no qual propõe uma interpretação a partir de um ponto de vista distinto. Assim acontece com o romance Finisterre (2005), da escritora argentina María Rosa Lojo, que trata das lutas entre os espanhóis/argentinos contra os índios da fronteira no século XIX. A leitura atenta da autora leva o leitor a repensar um dos binômios principais que foi instaurado pelos discursos nacionalistas nessa época: civilização e barbárie. O ponto de vista no romance é da personagem feminina que vive em meio ao conflito, conhece o “outro” e, assim, instiga a questão do sujeito cultural argentino.

Palavras-chave: Romance histórico; Literatura e História; Literatura e Mulher; María Rosa Lojo; Finisterre.

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Publicado

17-05-2016

Como Citar

Ribeiro, F. A. (2016). AS RELAÇÕES ENTRE LITERATURA E HISTÓRIA NO ROMANCE FINISTERRE, DE MARÍA ROSA LOJO. Revista (Entre Parênteses), 5(1). https://doi.org/10.32988/rep.v1i5.380

Edição

Seção

Artigos - Estudos Literários

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