https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/issue/feedRevista (Entre Parênteses)2020-12-21T22:30:42+00:00Katia Aparecida da Silva Oliveirakatia.oliveira@unifal-mg.edu.brOpen Journal Systems<p>A Revista (Entre Parênteses) é uma publicação semestral, com submissão em fluxo contínuo, aberta a colaboradores do Brasil e do exterior, que estejam interessados em questões relativas à área de Estudos Linguísticos e Literários. Destina-se à publicação de trabalhos científicos, resultantes de pesquisa de caráter significativo para as áreas citadas e produzidos por docentes, discentes (devidamente orientados por um professor mestre ou doutor) e pesquisadores da UNIFAL-MG e de outras instituições que não tenham sido publicados anteriormente.</p>https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1306EXPEDIENTE2020-12-20T22:52:51+00:00Katia Aparecida da Silva Oliveirakatia.oliveira@unifal-mg.edu.br<p>---</p>2020-12-13T22:26:38+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1307APRESENTAÇÃO2020-12-21T04:42:03+00:00Paulo César S. De Oliveirapaulo.centrorio@uol.com.brShirley de Souza Gomes Carreirashirleysgcarr@gmail.com<p>---</p>2020-12-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1206A ACULTURAÇÃO DO IMIGRANTE REPRESENTADA EM NARRATIVAS DE JHUMPA LAHIRI, CHIMAMANDA ADICHIE E NOVIOLET BULAWAYO2020-12-21T22:30:42+00:00Shirley de Souza Gomes Carreirashirleysgcarr@gmail.comYasmim Siqueira Bastosyasmimbastos17@gmail.com<p>A intensa mobilidade humana decorrente da globalização ensejou o surgimento de um tipo de narrativa que tem sido denominada literatura de migração. Produzida por escritores migrantes, essas narrativas giram em torno do trânsito territorial, cultural e identitário e, ainda que não sejam autobiográficas, contêm muito das experiências pessoais dos autores. Tendo em vista que a desterritorialização exige uma posterior reterritorialização e que esta só pode ocorrer mediante a interação do sujeito com o meio social, essas narrativas contêm relatos não apenas da trajetória do migrante e sua resposta ao choque entre culturas, mas também se reporta ao modo como ele se relaciona socialmente e se integra ao país de acolhimento. A proposta deste texto é empreender uma breve reflexão sobre o processo de aculturação de imigrantes em narrativas de Jhumpa Lahiri, Chimamanda Adichie e NoViolet Bulawayo, na perspectiva dos Estudos Culturais e do modelo bidimensional de aculturação proposto por John Berry.</p>2020-12-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1216TERRA EM TRÂNSITO2020-12-21T04:42:04+00:00Paulo Cesar Silva de Oliveirapaulo.centrorio@uol.com.br<p>Este artigo é uma apresentação da obra de Bruce Chatwin a partir da ideia de “alternativa nômade”, com a qual o escritor ingês procura definir sua literatura. Com a noção de escrita migrante, analisaremos o pequeno conjunto de narrativas produzido por Chatwin e, sem pretender esgotar a análise de sua produção, nosso objetivo é (re) apresentar o autor para um público brasileiro ainda não familiarizado com seus textos. Propomos algumas conceituações-chave, como escrita migrante; escrita nômade e paixão pelos mapas, retiradas de sua biografia e de sua narrativas. A metodologia adotada é a análise textual de suas obras, auxiliados pela noção de bio/grafia, de Dominique Maingueneau, dentre alguns teóricos com que lidaremos para estabelecer uma investigação do entre-lugar “escrever/viver” na trajetória literária de Bruce Chatwin.</p>2020-12-07T23:56:15+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1159ENTRE O SONHO E A REALIDADE DA IMIGRAÇÃO2020-12-21T04:42:04+00:00Mariana Licurgo Ferreira Ribeiromarianalicurgofr@gmail.com<p>O seguinte estudo discute a imigração a partir da trajetória da personagem ficcional Adah, protagonista do livro Cidadã de Segunda Classe de Buchi Emecheta. Para tanto, faz-se uma discussão acerca de conceitos como Diáspora, Identidade Cultural e Colonialismo, a partir de teóricos que, em maioria, passaram por processos migratórios e coloniais, como Hall e Fanon. Assim, entende-se que Emecheta utiliza-se da narrativa deste livro para evidenciar as desigualdades enfrentadas pelos imigrantes nigerianos na metrópole inglesa e denunciar o modo de vida ao qual eram submetidos.</p>2020-12-07T23:58:44+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1121“LONGE DOS DETRITOS PRIVADOS DA VIDA”: O DESENRAIZAMENTO DE KAUSHIK EM TRÊS CONTOS DE TERRA DESCANSADA, DE JHUMPA LAHIRI2020-12-21T04:42:04+00:00José Vilian Mangueiravilian_mangueira@yahoo.com<p>Levando em conta o destaque que a crítica especializada dá à obra de Jhumpa Lahiri, como a representação da diáspora do indiano em solo ocidental, procuramos interpretar as três narrativas da segunda parte de <em>Terra descansada</em>, “Parte II – Hema e Kaushik”, dando ênfase ao modo como Kaushik Choudhuri, o protagonista masculino, lida com os espaços geográficos nos quais está inserido. Suas sucessivas mudanças de locais de moradia, aliadas à perda da mãe, que é símbolo do espaço de nascimento, fazem com que o protagonista fuja de tudo aquilo que possa lhe oferecer uma possibilidade de se enraizar (DELEUZE & GUATTARI, 1995). Isso se evidencia no afastamento do país onde nasceu; na fuga da casa onde a família morou nos Estados Unidos; na escolha profissional que ele faz; e na falta de desejo de construir algo oficializado com a mulher que ama. Desse modo, os espaços identificados como pátria (Estados Unidos), terra adotiva (Índia), espaços de trabalho (diferentes países) e espaço de sepultamento (Tailândia) oferecem um entendimento para a leitura que empreendemos aqui. Como não consegue fincar raízes e florescer (metáforas utilizadas para marcar o ajustamento em solo dos personagens das narrativas desse livro), Kaushik termina sua história sendo engolido pelo espaço das águas, elemento que representa morte e renascimento (CHEVALIER & GHEERBRANT, 2009) (BACHELARD, 1997).</p>2020-12-08T14:40:46+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1213UMA UMA VIDA SEM TRADUÇÃO2020-12-21T04:42:03+00:00Valeria Brisolaravaleriabrisolara@yahoo.com<p>Este artigo tem por objetivo apresentar e relacionar o ensaio “Footnotes to a double life” e as narrativas de memória <em>Heading south, looking north</em>: a bilingual journey e <em>Rumbo al sur, Deseando el norte</em>: un romance en dos lenguas, usando-as como ponto de partida para uma discussão sobre tradução, mobilidade linguística (BRISOLARA, 2010) e memórias de linguagem (PAVLENKO, 2006). A questão principal, na perspectiva adotada, recai sobre a construção, ou reconstrução de uma autoria, de uma voz autoral, no cruzamento entre as duas línguas. (BRISOLARA, 2017).</p>2020-12-10T19:50:24+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1212RESISTÊNCIA DECOLONIAL E REARTICULAÇÕES IDENTITÁRIAS EM AMERICANAH, DE CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE2020-12-21T04:42:03+00:00Dayse Rayane e Silva MunizDAYSERMUNIZ@GMAIL.COM<p>O presente artigo pretende abordar a resistência decolonial e as rearticulações identitárias na obra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, focando principalmente no romance <em>Americanah</em>, publicado no Brasil em 2014. Levando em consideração os estudos de Gayatri Spivak (2017) acerca da literatura e da representação, Grada Kilomba (2019) e as novas pedagogias do racismo, Bernardino-Costa (2019) e os conceitos de decolonialidade e pensamento afro-diaspórico e Cláudio Braga (2019), que articula uma definição de descolonização cultural atrelada ao contexto literário e o romance <em>Americanah</em>, este artigo busca analisar o papel da internet como um novo <em>locus </em>enunciativo de resistência na trajetória da Ifemelu, protagonista da narrativa. Ao investigar a vida de Ifemelu em um contexto diaspórico, em que ela se rearticula identitariamente em busca de felicidade e maior conhecimento de si mesma, este trabalho aponta como a descolonização cultural é essencial para que os povos negros sejam concebidos como sujeitos das próprias narrativas, ao contrário do que pressupõe o cânone. A importância da voz negra, feminina e imigrante da protagonista norteia todo o processo investigativo, trazendo novos sujeitos para o campo representativo, implicando também na cultura e sociedade contemporâneas.</p>2020-12-10T19:52:03+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1209IDENTIDADE CHICANA EM THE HOUSE ON MANGO STREET, DE SANDRA CISNEROS2020-12-21T04:42:03+00:00Lidiane Lessa de Jesus Santosli.lessa@outlook.com<p>O presente trabalho propõe a análise da obra <em>The house on Mango Street</em>, da autora chicana Sandra Cisneros. O intuito da pesquisa é investigar a influência exercida pelos construtos de gênero estabelecidos pela cultura chicana na formação da identidade da protagonista do romance. Por se tratar de um sujeito culturalmente híbrido e em desenvolvimento, a trajetória de Esperanza oferece um amplo leque de questionamentos que serão discutidos ao longo do texto com o aporte teórico de autores que investigam questões de identidade e questões gênero, como Stuart Hall, Gayatri Spivak, e Gloria Anzaldúa.</p>2020-12-10T19:52:48+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1211METÁFORAS CONCEITUAIS EM JAMAICA KINCAID: BREVE ANÁLISE SOBRE A AUTOAFIRMAÇÃO IDENTITÁRIA CARIBENHA2020-12-21T04:42:03+00:00GILDEON ALVES SANTOSgildeon_alves@hotmail.com<p>O presente artigo trata-se de uma breve análise de duas metáforas conceituais presentes nas narrativas da escritora caribenha Jamaica Kincaid. Objetiva-se, aqui, a tessitura de uma discussão, à luz da teoria da metáfora conceitual (LAKOFF; JOHNSON, 1980), de questões de autoafirmação identitária caribenha em três textos da autora, a saber: “On seeing England for the first time” (1991), <strong>Annie John</strong> (1997) e <strong>A Small Place</strong> (2000). Essas discussões sobre identidade são, em linhas gerais, revisitadas em textos teóricos de três dos principais escritores daquela região, Frantz Fanon, Stuart Hall e Édouard Glissant, para estabelecer uma contextualização temática destes com as obras anteriormente mencionadas. Por fim, promove-se rápida reflexão sobre como a experiência da colonização e do deslocamento incide nas construções identitárias daqueles povos.</p>2020-12-10T19:53:47+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1208ESCRAVIDÃO E DIÁSPORA: UMA ANÁLISE DE O CAMINHO DE CASA, DE YAA GYASI2020-12-21T04:42:03+00:00Gabriella Gargalhão Antunesgabiscardin@gmail.com<p>Este artigo visa à analise do romance <em>O Caminho de Casa</em> (2016), da autora ganesa Yaa Gyasi, que focaliza a diáspora africana, de modo a demonstrar como a autora revisita criticamente o passado e promove uma representação do impacto do cativeiro nos descendentes de escravos. Abordaremos igualmente a representação da identidade cultural do sujeito diaspórico. Para isso, utilizaremos as teorias de diáspora africana de Kevin Kenny (2013) e Paul Gilroy (2001), bem como o conceito de identidade diaspórica de Stuart Hall (2008).</p>2020-12-10T19:54:10+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1205"UM CURANDEIRO PÓS-COLONIAL"2020-12-21T04:42:03+00:00Tarso Cruztarsodoamaral@gmail.com<p>Tendo como tema o neocolonialismo e suas consequências, o artigo tem como objetivo principal analisar a seguinte proposta feita pelo autoexilado autor queniano Ngũgĩ wa Thiong’o, em seu mais recente romance, <em>Wizard of the Crow:</em> a necessidade de uma autoanálise por parte da África Negra neocolonial. Para tanto, o artigo discute o próprio conceito de neocolonialismo, os turbulentos eventos que levaram ao exílio de Ngũgĩ wa Thiong’o, assim como as linhas mestras de <em>Wizard of the Crow</em>, tendo como pressupostos teóricos ideias de autores como Frantz Fanon, Achille Mbembe, Stuart Hall, além do próprio Ngũgĩ wa Thiong’o sobre como o contexto neocolonial afeta as populações colonizadas, mais especificamente, as da África Negra<em>.</em> A título de ilustração dos pontos levantados, o artigo aborda a enfermidade chamada de <em>white-ache</em> no romance, e, como ela acomete um dos principais personagens da obra, Titus Tajirika. Um dos resultados obtidos com a investigação desenvolvida ao longo do artigo é evidenciar como a análise da doença, do tratamento e da cura Tajirika deixam bastante claros a proposta e o projeto literário de Ngũgĩ wa Thiong’o. </p>2020-12-10T19:54:43+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1158A FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO IMIGRANTE EM GAROTA, TRADUZIDA, DE JEAN KWOK2020-12-21T04:42:03+00:00Victória Bezerravicbezerra12@gmail.com<p>O romance <strong>Garota, traduzida</strong>, de Jean Kwok é uma apropriação contemporânea do <em>bildungsroman </em>e narra a trajetória de uma imigrante chinesa nos EUA. O presente artigo tem como objetivo analisar a reconfiguração identitária da protagonista, na perspectiva do modelo de aculturação bidimensional de John Berry (2004), dos estudos de Stuart Hall (2003) e Dennys Cuche (1999) acerca da identidade cultural e das considerações de Benedict Anderson (2008) sobre a identidade nacional.</p>2020-12-10T19:55:32+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1214NORMA E POLÍTICA LINGUÍSTICAS BRASILEIRAS2020-12-21T04:42:04+00:00Ana Carolina de Aguiar Gonçalves Timóteoanac.dea.goncalves@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong></p> <p>Na caminhada acadêmica, as questões, muitas vezes, são mais importantes do que suas próprias respostas. Formular uma questão precisa, que abarque a prática e fomente o estudo permite que a trajetória seja tão significativa quanto o ponto de chegada. É este o movimento neste estudo: a questão da norma linguística e a institucionalização de políticas linguísticas. Partindo da descrição histórica da institucionalização da Língua Portuguesa no Brasil, perpassamos também os caminhos da fixação dessa língua como disciplina a ser ensinada nas escolas. Discorremos sobre a legislação brasileira no que se refere às prescrições curriculares (PCN e BNCC) para ensino de Língua Portuguesa no Brasil, e procuramos mostrar como essas prescrições nos parecem imprecisas no que concerne à ideia de norma linguística. Analisamos, então, as ideias de norma para alguns teóricos, partindo dos preceitos estruturalistas de Saussure e atingindo linguistas brasileiros que investigam a questão da norma linguística da Língua Portuguesa.</p>2020-12-10T19:49:34+00:00Copyright (c) 2020 Revista (Entre Parênteses)