Revista (Entre Parênteses) https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses <p>A Revista (Entre Parênteses) é uma publicação semestral, com submissão em fluxo contínuo, aberta a colaboradores do Brasil e do exterior, que estejam interessados em questões relativas à área de Estudos Linguísticos e Literários.</p> <p>Está classificada no estrato <strong>B3 - Qualis 2017-2020</strong>.</p> <p>Destina-se à publicação de trabalhos científicos, resultantes de pesquisa de caráter significativo para as áreas citadas e produzidos por docentes, discentes (devidamente orientados por um professor mestre ou doutor) e pesquisadores da UNIFAL-MG e de outras instituições que não tenham sido publicados anteriormente.</p> UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS pt-BR Revista (Entre Parênteses) 2238-4502 <p>Os direitos autorais para trabalhos científicos são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Como esta é uma revista eletrônica de acesso público, os artigos são de uso gratuito, em aplicações educacionais e não-comerciais, devendo ser observada a legislação sobre direitos autorais, em caso de utilização dos textos publicados nesta revista.</p> <div> <div style="color: #000000; background-color: transparent; text-align: left; text-decoration: none;">No ato da submissão, o(s) autor(es) declaram que inexiste a prática de plágio ou de autoplágio.</div> <div style="color: #000000; background-color: transparent; text-align: left; text-decoration: none;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br><br> <ol type="a"> <ol type="a"> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <br> <ol type="a"> <ol type="a"> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <br> <ol type="a"> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado</li> </ol> </div> </div> Expediente https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2279 <p>--</p> Katia Aparecida da Silva Oliveira Copyright (c) 2023-10-25 2023-10-25 12 1 1 2 10.32988/rep.v12n1.2279 APRESENTAÇÃO: A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE PODER: EXPLORANDO SUAS MÚLTIPLAS FACETAS https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2278 <p>--</p> Héliton Diego Lau Zuleica Aparecida Michalkiewicz Copyright (c) 2023 2023-10-25 2023-10-25 12 1 1 7 10.32988/rep.v12n1.2278 POEMA ENUNCIADO https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2132 <p>Considerando os conceitos concebidos pelo Círculo de Bakhtin referentes à linguagem, este artigo busca apresentar uma nova leitura do poema <strong>Mas</strong>, do poeta contemporâneo Francisco Alvim. Em sua obra <strong>Elefante</strong> (2000), Alvim resgata enunciados corriqueiros do cotidiano, quase proverbiais, e os reapresenta, poética e criticamente, reelaborados e reacentuados. A análise do poema <strong>Mas</strong> é organizada pelo ponto de vista bakhtiniano de que todo enunciado é único e irrepetível e que, por isso, um mesmo enunciado, dentro de um novo contexto social imediato, torna-se um novo signo ideológico. O signo, na percepção de Bakhtin/Volochinov (2014), conceitua essencialmente o tratamento da ideologia através da linguagem como um constante processo de interação mediado pelo diálogo, por meio de enunciados concretos.</p> Bianca Ariane Bernardini Copyright (c) 2023 Bianca Bernardini 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 15 10.32988/rep.v12n1.2132 REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA: UMA ANÁLISE DO REGISTRO MEMORIAL DE XICA DA SILVA NA OBRA DOCUMENTAL DE JOAQUIM FELÍCIO DOS SANTOS https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2124 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo descreve e problematiza a representação memorialista da figura histórica Francisca da Silva de Oliveira na obra</span><em><span style="font-weight: 400;"> Memórias do Distrito Diamantino da Comarca de Serro Frio</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Joaquim Felício dos Santos. Partimos da hipótese de que a representação de Xica da Silva advêm de construções discursivas e sociais e, assim, reflete o imaginário sócio-histórico brasileiro sobre mulheres negras.</span></p> Ester Estevão da Silva José Edilson de Amorim Copyright (c) 2023 Ester Estevão da Silva, José Edilson de Amorim 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 26 10.32988/rep.v12n1.2124 METÁFORAS BRASILEIRAS DA COVID-19: UMA ANÁLISE COGNITIVO-DISCURSIVA A PARTIR DOS MEMES https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2123 <p>Estimulado pelo viés cognitivo-discursivo e sociocultural dos estudos contemporâneos em figuratividade, este trabalho buscou observar, em memes postados nas redes sociais, como os brasileiros apreenderam, processaram, conceptualizaram e expuseram as suas compreensões acerca do vírus COVID-19. Por meio da lupa teórica e metodológica da Semântica Cognitiva através da Teoria da Metáfora Conceptual e os seus recentes desdobramentos (LAKOFF; JOHNSON, 1980; SALOMÃO, 1999; KÖVECSES, 2005; VEREZA, 2007, 2010; SEMINO, 2008; SOARES DA SILVA &amp; LEITE, 2015; SOUSA, 2016), bem como a partir de alguns trabalhos que procuraram apontar acerca da singularidade dos memes para a interação social entre os indivíduos (ZOPPI-FONTANA, 2016; ALMEIDA; SANTOS, 2020; ALMEIDA; DOS SANTOS; SANTANA, 2021) este trabalho procurará refletir tanto acerca do papel da metaforicidade na arquitetura linguística e textual do corpus selecionado, quanto da importância dela para que a audiência dos memes possa se sentir impactada por eles, incorporando e desenvolvendo, assim, emoções, sensações e subjetividades diversas. Tal contribuição assinalará para o caráter da linguagem figurada como um verdadeiro patrimônio humano de expressão e comunicação.</p> Bruno de Jesus Espírito Santo Copyright (c) 2023 Bruno de Jesus Espírito Santo 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 15 10.32988/rep.v12n1.2123 ESTUDO DO FENÔMENO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA ATRAVÉS DA ANÁLISE DE DOIS POEMAS DE JESSIER QUIRINO https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2120 <p>Neste trabalho investigamos a variação linguística na poesia de Jessier Quirino a partir da análise de dois poemas seus: “O nó da sabedoria” e “Conversa de manicure”.&nbsp; Trata-se de um estudo bibliográfico, de caráter qualitativo, que contempla duas áreas que se inter-relacionam ao se interessarem pelo caráter social da língua: Literatura e Sociolinguística. Enquanto a primeira, em sua abordagem contemporânea, quebra padrões linguísticos ao dar espaço para a diversidade linguística, a segunda explica os aspectos responsáveis pela variação linguística. Para tanto, a pesquisa é fundamentada nos estudos da Linguística Aplicada e Sociolinguística (BAGNO, 2006; BORTONI-RICARDO, 2004; LABOV, 2001; CALVET, 2002) e demais autores que investigam as variedades do Português brasileiro. A análise aponta que a literatura reconhece a língua como identidade sociocultural ao canalizar as variedades linguísticas do Português, visto que, outrora, se restringia ao emprego da norma-padrão da língua.</p> Maria Vânia Pereira Magalhães Dirlenvalder do Nascimento Loyolla Copyright (c) 2023 Maria Vânia Pereira Magalhães, Dirlenvalder do Nascimento Loyolla 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 17 10.32988/rep.v12n1.2120 REPRESENTAÇÕES MULTIMODAIS DA COVID-19 EM LIVROS DIDÁTICOS: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2170 <p>Este artigo tem por objetivo analisar as representações produzidas acerca da pandemia no livro didático <em>Prisma: Ciências Humanas - Mundo em Movimento: Globalização, conflitos e pandemia</em> (RAMA <em>et al,</em> 2020), selecionado pelo PNLD 2021. Para tanto, foi adotado o referencial teórico-metodológico proposto pela Semiótica Social (HALLIDAY, 1994; HODGE; KRESS, 1988; KRESS; VAN LEEUWEN, 2006 [1996]), precisamente a Complementaridade Intersemiótica Ideacional/Representacional (ROYCE,1998; NASCIMENTO, 2018) a fim de verificar que significados sociais sobre a pandemia da Covid-19 são produzidos a partir da relação texto-imagem estabelecida nos textos multimodais analisados. Ao final, o trabalho para a falta de foco na análise multimodal exigida nos livros didáticos, a fim de promover o letramento visual e crítica dos alunos, bem como a necessidade de se abordar representações da realidade calcadas na cultura e nas demandas sociais vividas pelos alunos brasileiros.</p> Flaviane Faria Carvalho Laila Silva Manoel Copyright (c) 2023 Flaviane Faria Carvalho, Laila Silva Manoel 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 30 10.32988/rep.v12n1.2170 VOZES SILENCIADAS NARRATIVAS DE MULHERES COM DEFICIÊNCIA CONTRA VIOLÊNCIA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2150 <p>Em muitos períodos e sociedades, as mulheres foram vistas como personagens coadjuvantes nas representações culturais, sociais, políticas e literárias, além de serem submetidas a múltiplas violências, ao silenciamento e à invisibilidade que permanecem, infelizmente, até os dias de hoje. Portanto, o presente artigo tem por finalidade modos de dar voz a mulheres, sobretudo as mulheres com deficiência, considerando o histórico de invisibilização e violência doméstica que afeta a muitas delas. Para isto, utilizaremos a pesquisa bibliográfica para levantamento de alguns dados sobre a violência contra mulheres com deficiência, e também sobre interseccionalidade e inclusão como método de análise, visando destacar a potência dos debates pautados na crítica teórica sobre o protagonismo feminino, apontando para possibilidades de práticas de existência e reexistência nos modelos de coalizão, de trabalho conjunto e em múltiplas vozes.</p> Paula de Vasconcelos Marta Francisco de Oliveira Copyright (c) 2023 Paula de Vasconcelos, Marta Francisco de Oliveira 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 19 10.32988/rep.v12n1.2150 NO SACO DE LIXO COMUM https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2116 <p>O aumento de casos de feminicídio e de violência de gênero, sobretudo utilizando a língua para disseminar discurso de ódio e intolerância, estabelecer hierarquias de poder com base no gênero e promover o controle mediante a coisificação da mulher, torna necessário que se analise como o homem emprega a linguagem como artifício de fomento ao machismo e como canal para a efetivação de seu comportamento culturalmente sexista, especialmente quando se torna réu e, na sustentação jurídica, lança mão de recursos linguísticos, como a metáfora conceitual, para constituir seu repertório argumentativo visando justificar seus atos, minimizá-los ou transferir para a vítima a culpa pelo crime. Assim, a partir da Linguística Cognitiva, percebemos que a coisificação feminina por meio das metáforas conceituais é um modo de inferiorizar e de desqualificar a condição de mulher, destruindo sua identidade e conferindo-lhe um estado que legitime os crimes cometidos contra ela e que atenue a culpa do agressor, afinal, tornar-se objeto é tornar-se manipulável e descartável como tal, sem a dignidade própria da vida humana, em discursos que perpetram a misoginia e a desigualdade de gênero.</p> <p>&nbsp;</p> Josyelle Bonfante Curti Copyright (c) 2023 Josyelle Bonfante Curti 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 28 10.32988/rep.v12n1.2116 ASSISTENTES VIRTUAIS https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2134 <p>A tecnologia tem passado por uma série de progressos notáveis, tornando a vida humana mais conveniente. Desde o surgimento do telefone celular como um dispositivo sem fio capaz de fazer chamadas e enviar mensagens de texto, atualmente é possível realizar uma variedade de atividades instantaneamente. A Inteligência Artificial se destaca como uma das áreas que mais avançaram nos últimos anos, graças ao seu alto nível de sofisticação e ampla acessibilidade oferecida aos usuários por meio dessas ferramentas. Entre elas, as assistentes virtuais tornaram-se um recurso muito popular, especialmente as assistentes Alexa (Amazon), Google Assistant (Google) e Siri (Apple). Nosso objetivo é examinar, por meio de um experimento, o papel da memória nas assistentes virtuais mencionadas, sob uma perspectiva discursiva. Para isso, utilizaremos comandos de voz que possuam conotação sexista/machista nas assistentes virtuais. Para abordar a questão mencionada acima, utilizamos como referência a Análise de Discurso de linha francesa, especialmente aquela relacionada aos domínios teóricos desenvolvidos por Michel Pêcheux na França. Foi possível investigar as formas-sujeito assumidas pelas assistentes virtuais por voz e como as tecnologias continuam a perpetuar desigualdades e discriminações em sua operação.</p> Victoria Golanski Lara Héliton Diego Lau Copyright (c) 2023 Victoria Golanski Lara, Héliton Diego Lau 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 27 10.32988/rep.v12n1.2134 RELAÇÕES ENTRE CORPO, FORMAÇÃO CULTURAL, FORMAÇÃO DISCURSIVA E FORMAÇÃO IMAGINÁRIA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2095 <p>Este texto buscar estabelecer relações de conjunção entre os conceitos de formação cultural, formação imaginária e formação discursiva, em busca de propiciar um tratamento paradoxal conferido ao corpo. Nesse panorama, a atenção é voltada ao corpo do sujeito drag queen, que materializa uma posição de <em>eu</em> e, ao mesmo tempo, a nega como sendo sua. Esse corpo é e não é <em>eu</em>, é e não é mulher, artista e público, voz e silêncio. A ideia de um corpo unificado, completo, cede espaço à concepção materialista da contradição, recoberta sempre e incessantemente pela ordem da ideologia, que visa encobrir as disputas assimétricas que originam e atravessam a formação social. Em pedaços, esse corpo só se apresenta de forma completa por ação do tamponamento ideológico que procura formatá-lo desse modo, além de, por ação de controle, moldá-lo de acordo com as determinações estéticas regidas pela formação cultural em dominância. A cultura atua nesse esquema tanto como instância de regulação de um imaginário de corpo, quanto como espaço de dissimulação das incoerências que circundam essa imagem formulada, ideal de existência de um único corpo possível.</p> Isaac Costa Copyright (c) 2023 Isaac Costa 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 17 10.32988/rep.v12n1.2095 A EXISTÊNCIA DO NEGRO E A LINGUAGEM https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2115 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial, serif;"><span style="font-size: small;">Este estudo discute sobre a enunciação do negro, em uma perspectiva existencialista, enquanto ato político e como dispositivo para abrir brechas e cultivar possibilidades de contra-ataque a forças de sub-humanização e de morte, que sistematicamente atingem corpos negros e os condenam a um modo de existir sem direito a dignidade, tal qual um abjeto. Dessa maneira, considera-se a linguagem como ferramenta que contribui e potencializa os esforços de pensar e resistir, de comunicação e desnaturalização da violência do Estado burguês antinegro. O objetivo desta pesquisa se centra em torno da necessidade de traçar compreensões sobre a maneira a linguagem possibilita a construção do negro, mas que sujeito negro modifica a linguagem para fazê-la circular por outras correntes. Para tanto, este estudo desenvolve-se em torno da noção de humanidade presente em </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Pele Negra Máscaras brancas</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial, serif;"><span style="font-size: small;">, de Frantz Fanon (2020). Essa obra é lida, aqui, à luz dos questionamentos existenciais fanonianos, juntamente com poemas de </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Pesado Demais para a Ventania</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial, serif;"><span style="font-size: small;"> (2018), de Ricardo Aleixo. </span></span></span></p> Edinan Damasceno Carvalho Joabson Lima Figueiredo Copyright (c) 2023 Edinan Damasceno Carvalho, Joabson Lima Figueiredo 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 20 10.32988/rep.v12n1.2115 ATITUDES LINGUÍSTICAS DE INTERNAUTAS DIANTE DE PALAVRÕES E PALAVRAS OFENSIVAS EM RELAÇÃO A JOGOS DE FUTEBOL https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2138 <p>O ato linguístico de xingar está presente na cultura do ser humano e desde criança aprendemos a usar palavrões e/ou palavras ofensivas. No âmbito futebolístico, presenciamos diversas formas de xingamento, dentro e fora dos campos de futebol, adentrando, inclusive, às redes sociais. O presente trabalho analisa atitudes linguísticas de torcedores-internautas da rede Twitter em relação aos palavrões e às palavras ofensivas durante partidas de futebol. Para tanto, partimos de uma metodologia qualitativa, com a finalidade de compreender o que induz a utilização de expressões pejorativas por parte de torcedores, concentrados no Twittter, durante jogos de futebol. Nesse intento, selecionamos expressões percebidas por nós como recorrentes no contexto supracitado e, com base nos estudos de Queiroz (2005), Swingler (2016) e Souza-Silva, Dias &amp; Bezerra (2021), lançamos mão de um questionário composto por perguntas objetivas e subjetivas. Como aportes teóricos, dialogamos com Preti (1984), Labov (2008), Hora (2011), Kaufmann (2011), Veloso (2014), Swingler (2016), entre outros, com foco em conceitos da Sociolinguística, especialmente no escopo das Atitudes e Crenças Linguísticas, bem como aportes que possibilitam a compreensão sobre o fenômeno dos xingamentos e a linguagem em contexto futebolístico. Por fim, compreendemos que as palavras ofensivas e os palavrões são recursos linguísticos frequentes de uso por parte de torcedores para demonstrar as emoções sentidas durante partidas futebolísticas e a noção de ofensa e do que seja palavrão não é uniforme entre os torcedores participantes deste estudo.</p> Raissa Pereira de Sousa André Luiz Souza-Silva Copyright (c) 2023 Raissa Pereira de Sousa, André Luiz Souza-Silva 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 33 10.32988/rep.v12n1.2138 DINÂMICA FENOMENOLÓGICA DE PERCEPÇÃO DO LUGAR NARRATIVO DE FICÇÃO LITERÁRIA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2106 <p>O objetivo fundamental deste artigo é ressaltar a dinâmica de percepção de lugar narrativo considerando três instâncias de experiência perceptiva: a da metodologia de análise e interpretação do texto literário fundamentada na fenomenologia da percepção e da geografia humanista; a da noção de livro enquanto suporte do texto literário e a da linguagem literária. &nbsp;A partir de Merleau Ponty e Yi-Fu Tuan, adotamos a noção de lugar como fenômeno de situação e de temporalidade, assim, reiteramos a compreensão de que o lugar imediatamente percebido se trata de fenômeno de condensação e difusão de outros lugares que o precederam e que o constituem e caracterizam. Por sua vez, os processos de condensação e difusão de lugares entre lugares desvela as dinâmicas de intersecção e de perpassagem e as lógicas da precedência e da obviedade.</p> Danilo de Oliveira Nascimento Copyright (c) 2023 Danilo de Oliveira Nascimento 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 21 10.32988/rep.v12n1.2106 “LISPECTADOR”: A PULSÃO DE MORTE COMO PULSÃO CRIATIVA EM UM SOPRO DE VIDA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2169 <p>“Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas”, sentenciou Clarice Lispector, quando a indagavam acerca de tessitura de suas narrativas. Nesse seguimento, este artigo se arvorou a penetrar no universo movediço do romance <em>Um Sopro de Vida</em>, para analisar a pulsão de morte como pulsão criativa, a partir do conceito elaborado por Freud (1996), dentre outras abordagens, na construção do enredo. No que compele aos aspectos metodológicos, optou-se pela investigação exploratório-descritiva e bibliográfica, bem como os estudos acerca do estilo clariceano e as relações epistemológicas entre Literatura, Psicanálise e Filosofia de Braga (2020), Iser (1974), Agamben (1991), Schopenhauer (2000), Heidegger (1927), Becker (1973), Ricoeur (2007), entre outros. Resultou-se que os registros imagéticos da morte evocam múltiplas pulsões criativas das quais se serve a autora para redefinir uma estética de produção e uma estética da recepção.</p> José Genival Bezerra Ferreira Copyright (c) 2023 José Genival Bezerra Ferreira 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 21 10.32988/rep.v12n1.2169 LÍNGUA E RESISTÊNCIA: QUESTÕES E CASOS REPRESENTATIVOS DESTA RELAÇÃO https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2171 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">No presente ensaio, apresentam-se algumas considerações, reflexões e exemplos que nada mais são do que desdobramentos de uma fala em um evento acadêmico. As contribuições teóricas advêm do arcabouço Sociolinguística, como Lagares (2011), Calvet (2002) e Monteagudo (2012). Ao relacionar as discussões teóricas com exemplos diversos, pretende-se colocar em xeque a relação entre língua e poder. </span></span></span></p> Paula da Costa Souza Copyright (c) 2023 Paula da Costa Souza 2023-10-24 2023-10-24 12 1 1 22 10.32988/rep.v12n1.2171