Ideologías y creencias lingüísticas en la BNCC de Lengua Portuguesa: perspectivas para la formación y enseñanza

Autores/as

  • Daniele Francisca Martins Nascimento Universidade Federal de Ouro Preto

Palabras clave:

BNCC. Creencias lingüísticas. Lengua materna.

Resumen

Este artículo presenta los resultados de una pesquisa cualitativa e interpretativa acerca de ideologías y creencias lingüísticas expresas, explícita o implícita en la BNCC de Lengua Portuguesa, de la Enseñanza Primaria, en los años finales. Consideramos la BNCC un documento oficial compuesto de enunciados, unidades de comunicación discursiva, inscriptos en contexto, tiempo y espacio, reflejo de la sociedad en que se sitúa. Así, ideologías, creencias y conocimientos, relaciones sociales e identidades sociales influencian las escojas textuales/gramaticales en textos. A partir de eso, se realizó un análisis discursivo de los enunciados norma-padrón, norma culta y variedades (lingüísticas, de la lengua etcétera). La fundación teórica de tal análisis considera la definición de enunciado (Bakhtin, 2011), ideologías (Dijk, 2009; Fairclough, 2001), creencias lingüísticas (Madeira, 2005; Silva; Baronas, 2019), norma-padrón, norma culta, variedades lingüísticas (Bortoni-Ricardo, 2004; Faraco, 2008; Bagno, 2005, 2017; Cyranka, 2016; Coelho; Görski; Souza; May, 2018). Como resultados, demostramos la supervaloración del enunciado norma-padrón, principalmente cuando pasamos a los análisis de las habilidades determinadas, en detrimento del enunciado variedades lingüísticas mencionadas en la teorización del componente de lenguaje y lengua portuguesa. Tales resultados apuntan a las ideologías y creencias lingüísticas acerca de la lengua portuguesa, que influencian sobremanera en el proceso de enseñanza-aprendizaje.

Biografía del autor/a

Daniele Francisca Martins Nascimento , Universidade Federal de Ouro Preto

Graduada em Letras pela Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte (2011). Especialista em Revisão de Textos da PUC-Minas (2017). Atualmente, é mestranda em Letras: Estudos da Linguagem, linha de pesquisa 3: Linguística Aplicada: interfaces entre práticas e teoria, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), onde desenvolve a pesquisa "Crenças linguísticas e letramentos nas aulas de língua materna". Cursa a Especialização em Gramática e Ensino: Tradição Gramatical e Abordagens Contemporâneas (CEGRAE) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Analista de Avaliação, Revisora de Textos, na Editora e Distribuidora Educacional S/A, onde revisa e elabora textos acadêmico-institucionais para instituições de Ensino Superior, com ênfase em processos de autoavaliação. Experiência com revisão de textos institucionais, literários, jornalísticos, acadêmicos, jurídicos, entre outros.

Citas

BAGNO, M; RANGEL, E. O. Tarefas da educação linguística no Brasil. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 5., n. 1, 2005, p. 63-81. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbla/v5n1/04.pdf>. Acesso em: 15 set. 2019.

BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

BRAIT, B. O texto nas reflexões de Bakhtin e do Círculo. In: BATISTA, Ronaldo de Oliveira (Org.). O texto e seus conceitos. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2021.

CYRANKA, L. Avaliação das variantes: atitudes e crenças em sala de aula. In: MARTINS, M.A.; VIEIRA, S. R.; TAVARES, M. A. (Org.) Ensino de português e sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2016.

DIJK, T. A. van. Discurso y poder. Barcelona: Editorial Gedisa, 2009. p. 19-57.

FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. p. 89-130.

FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, 2017.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 57. ed. São Paulo: Paz e Terra, [1996] 2018.

GERALDI, J.W. Com a palavra: João Wanderley Geraldi. In: SOUZA, S.; RUTIQUEWISKI, A. Ensino de língua portuguesa e a base nacional comum curricular: propostas e desafios. Campinas: Mercado das Letras, 2020.

GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 5. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

INDURSKY, F. O texto nos estudos da linguagem: especificidades e limites. In: ORLANDI, E. P.; LAGAZZI-RODRIGUES, S. (Org.). Discurso e textualidade. 3. ed. Campinas: Pontes Editores, 2015.

KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. O texto na linguística textual. In: BATISTA, Ronaldo de Oliveira (Org.). O texto e seus conceitos. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

MENDONÇA, M. Análise linguística no ensino médio: um novo olhar, um outro objeto. In: BUNZEN, C; MENDONÇA, M. (Org.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

SANTANA, A. N. Ideologias linguísticas: uma breve análise da BNCC. Revista X, v. 15, n. 5, p. 74-100, 2020. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/73228>. Acesso em: 24 mar. 2021.

SILVA, F. B.; BARONAS, J. E. A. Crenças linguísticas sobre o ensino de língua portuguesa no curso de Letras. Caletroscópio, Mariana, v. 7, n. 1, p. 236-250, 2019.

Publicado

27-09-2022

Cómo citar

NASCIMENTO , Daniele Francisca Martins. Ideologías y creencias lingüísticas en la BNCC de Lengua Portuguesa: perspectivas para la formación y enseñanza. Trem de Letras, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e022012, 2022. Disponível em: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/tremdeletras/article/view/1861. Acesso em: 3 jul. 2024.