Somos lo que el otro no es: representaciones de nacionalismo y alteridad latino-americana en el discurso de los brasileños de la Tercera Edad
Palabras clave:
Identidad. Alteridad. Discurso. Memoria discursiva. Latinoamericano.Resumen
La identidad en el contexto posmoderno constituye un territorio complejo de atravesarse debido a su constante fragmentación y desplazamiento. En este contexto, comprendemos la alteridad como concepto-clave para la construcción de identidades: al paso que delimita la esencia del “otro”, el sujeto se reafirma desde el reconocimiento de la diferencia. Desde estos conceptos y con la finalidad de contribuir a las reflexiones de la percepción brasileña de la identidad latinoamericana, el trabajo analizó representaciones del/en el discurso de nueve entrevistadas del programa Universidade Aberta à Terceira Idade de la Universidad Federal de Alfenas utilizando como metodología el análisis discursivo. Como resultado, a través del contraste de la identidad brasileña con la identidad latinoamericana, el trabajo muestra representaciones discursivas que apuntan hacia un sentimiento de superioridad y de inferioridad brasileña. También fue posible identificar desde las representaciones discursivas la presencia de vestigios del discurso nacionalista del régimen militar brasileño, en el que las entrevistadas vivieron sus años de formación, lo que refuerza la hipótesis de que el discurso de la dictadura surge como una posible fuerza a contribuir a la consolidación de la memoria discursiva de las entrevistadas y de sus perspectivas en relación con ellas mismas y a otros sujetos latinoamericanos.
Citas
______________. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. 4. ed., 2ª Tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 2006b.
BAUMAN, Z. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2005.
CANCLINI, N. G. Latinoamericanos buscando un lugar en este siglo. 1ª Ed. 3ª Reimp. Buenos Aires: Paidós, 2008.
CANETTI, E. Massa e poder. Tradução Sérgio Tellarori. São Paulo: Companhia de Letras, 1995.
CHARAUDEAU, P. A identidade linguística, identidade cultural: uma relação paradoxal. Tradução Clebson Luiz de Brito e Wander Emediato de Souza. In: LARA, G. P. & LIMBERTI, R. P. (org.). Discurso e (des)igualdade social. São Paulo: Contexto, 2015.
CORACINI, M. J. R. F. A celebração do outro na constituição da identidade. Organon, v. 17, n. 35, 2003, p. 201-220.
FERNANDES, A. S. A política externa da ditadura brasileira durante os “anos de chumbo” (1968-1974): as intervenções do “Brasil Potência” na América Latina. História Social, v. 1, n. 18, 2010, p. 157-176.
FICO, C. Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Revista brasileira de História, v. 24, n. 47, 2004.
FIORIN, J. L. Linguagem e ideologia. 6. ed. São Paulo: Editora Ática, 1998
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Tradução Luiz Felipe Baeta Neves. 7ª Ed, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
___________. A ordem do discurso: Aula inaugural no Collegè de France pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. 3ª Ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
___________. Microfísica del poder. Edición y traducción Julia Varela y Fernando Alvarez-Uría. Madrid: Las Ediciones de la Piqueta, 1979.
GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 11ª Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2013, p. 64-89.
GERMANO, J. W. Ordem e progresso: o discurso político sobre a educação no Brasil autoritário. Revista educação em questão, v. 32, n. 18, 2008, p. 79-112.
GREGOLIN, M.R.V. Bakhtin, Foucault, Pêcheux. In: BRAIT, Beth. Bakhtin: outros conceitos-chave. 1ª Ed. São Paulo: Contexto, 2006, p. 33-52.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. Tradução Laurent León Schaffter. 2ª Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais Ltda, 1990.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
_______. Quem precisa de identidade? In: SILVA, T. T. (Org. e Trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 103-133.
_______. The work of representation. In: HALL, S. (Ed.). Representation: cultural representations and signifying practices. London: SAGE, 1997, p. 15-69.
MATUI, L. C. O papel do discurso nacional no imaginário coletivo: percepções acerca da identidade latino-americana. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Espanhol) – Instituto de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal de Alfenas, 2020
ONUKI, J; MOURÓN, F; URDINEZ, F. Latin American perceptions of regional identity and leadership in comparative perspective. Contexto internacional, v. 38, n. 1, 2016, p. 433-465. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-8529.2016380100012>. Acesso em 10 jan. 2021
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução Eni P. Orlandi. 5ª Ed. Campinas: Pontes Editores, 2008
__________. Papel da memória. In: ACHARD, P. et al. Papel da memória. Tradução José Horta Nunes. Campinas: Pontes, 1999, p. 49-58.
PRADO, M. L. C. O Brasil e a distante América do Sul. Revista de História, n. 145, 2001, p. 127-149.
SILVA, T. T. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. (Org. e Trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 73-102.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, no todo ou em partes, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.