Un fantasma y dos obras: las estrategias narrativas en O Beijo da Mulher Aranha y O Fantasma de Luis Buñuel
Palabras clave:
O Beijo da Mulher Aranha. O Fantasma de Luis Buñuel. Narrativa contemporánea latino-americana. Dictadura cívico-militar.Resumen
El presente artículo pretende hacer un análisis comparativo entre las obras O Beijo da Mulher Aranha (1976), del escritor argentino Manuel Puig, y O Fantasma de Luis Buñuel (2004), de la novelista brasileña Maria José Silveira, focando en sus estrategias narrativas. Ambientando sus tramas en períodos dictatoriales, tales novelas demuestran las posibilidades del lenguaje ficcional en producir lecturas críticas a partir del tiempo histórico, en la medida en que explotan la memoria de esos períodos por diferentes perspectivas. Así, echando mano ya sea de puntos de vista discursivos diferentes, ya sea de lenguajes y códigos sígnicos diversos a los de la literatura, ambas novelas crean narrativas plurales, multisignificativas. En ese sentido, se buscó verificar de qué forma las dos obras construyen sus estrategias narrativas y cómo se dan las aproximaciones y diferencias entre ellas. Para ello, este estudio estuvo orientado bajo las consideraciones teóricas que la canadiense Linda Hutcheon elabora en su obra Poética do Pós Modernismo (1991), en la tipología del narrador propuesta por Norman Friedman en su ensayo “O Ponto de Vista Na Ficção” (1967), cuyos conceptos fueron revisitados por la estudiosa Ligia Chiappini Moraes Leite en la obra O Foco Narrativo (ou A polêmica em torno da ilusão), publicada en 1985. Para la contextualización histórica del período dictatorial brasileño, este artículo recurrió, sobre todo, a los estudios de Carlos Fico (2013), y, para el contexto argentino, de Juan Ferreira Fiorini (2018) y de Pilar Calveiro (2008), entre otros que complementan dichas análisis. Llevando en cuenta la relevancia de las obras para la literatura contemporánea, este estudio permite ampliar la fortuna crítica sobre los autores y sus dichas novelas.
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