Enseñanza de Libras: conocimiento lingüístico y didáctico
Palabras clave:
Libras. Enseñando. Profesor. Sordo. Oyente (no sordo).Resumen
En el contexto de la enseñanza de la Lengua Brasileña de Señas(Signos)-Libras, además de la legislación, hay discursos que afirman ser los sordos quienes deben dedicarse al oficio de enseñar Libras a los sordos y oyentes, justificando que los sordos son usuarios de la lengua y, cuando son los profesores, estén indicados para garantizar el proceso de adquisición del lenguaje a los estudiantes sordos. Sin embargo, aunque son procesos intrínsecos, la enseñanza es una actividad didáctica relacionada con el docente y el aprendizaje, a su vez, es una tarea cognitiva del aprendiz. Así, a través de una revisión bibliográfica, el objetivo de este artículo es discutir y problematizar discursos que buscan naturalizar, consensuar que, principalmente, son las personas sordas las que deben ocuparse de la enseñanza de Libras. Parece que ser sordo o una persona oyente y usuario de la Libras no significa saber cómo enseñar el idioma, ya que es necesario que el profesor de Libras tenga una formación profesional, conocimientos lingüísticos y didácticos.
Citas
ALBRES, N. A. Ensino de Libras: aspectos históricos e sociais para a formação didática de professores. Curitiba: Appris, 2016.
ALMEIDA, M. I. Formação do professor do Ensino Superior: desafios e políticas institucionais. São Paulo: Cortez, 2012.
ALVES, F. C.; SOUZA, J. C. T.; CASTANHO, M. E. L. Educação de surdos em nível superior: desafios vivenciados nos espaços acadêmicos. In: ALMEIDA, W. G. (Org.). Educação de surdos: formação, estratégias e prática. Ilhéus, BA: Editus, 2015.
AZZI, S. Trabalho docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BRASIL. Lei nº 10.436/2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
Brasil. Decreto nº 5.626/2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
BRAYNER, I. C. dos S. A formação dos professores de LIBRAS: desafios a serem percorridos. In: CINTEDI. 2016. Campina Grande. Anais eletrônicos. Disponível em: https//novaesocla.org.br/conteúdo/1533/odesafio-de-ensinar-lingua-poertugesa-aalunos- surdos. Acesso em 19 out. 2020.
CARVALHO, D. J. Não basta ser surdo para ser professor: as práticas que constituem o ser professor surdo no espaço da inclusão. Dissertação (Mestrado em Educação)- Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.
CHARLOT, B. Formação de Professores: a pesquisa e a política educacional. In: PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E. (Org.). Professor reflexivo: construindo uma crítica. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
COSTA-RENDERS, E. C. A inclusão na Universidade: as pessoas com deficiência e novos caminhos pedagógicos. Curitiba: Prismas, 2016.
GESSER, A. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
GUY, G. As comunidades de fala: fronteiras internas e externas. In: Anais do II Congresso Internacional da Abralin, 2001. Disponível em: <https://www.abralin.org/site/wp-content/uploads/2020/03/ABRALIN_26.pdf>. Acesso em: 20 out. 2020.
INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: < https://neoines.com.br/pluginfile.php/9228/mod_resource/content/4/Projeto%20pol%C3%ADtico%20pedag%C3%B3gico.pdf>. Acesso em 18 out. 2020.
______. Projeto do curso e Ementário da Pós-Graduação stricto sensu-Mestrado Profissional em Educação Bilíngue. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: < https://www.ines.gov.br/images/desu/2018/Projejo-e-Ementario-do-Curso.pdf>. Acesso em 18 out. 2020.
JUNIOR, O. V. A educação linguística do professor de inglês. In: SZUNDY, P. T. C.; ARAÚJO, J. C.; NICOLAIDES, C. S.; SILVA, K. A. da. (Org.). Linguística aplicada e sociedade: Ensino e Aprendizagem de Línguas no Contexto Brasileiro. Campinas, SP: Pontes Editores, 2011.
KANDA, J.; FLEISCHER, L. “Who is Qualified to Teach American Sign Language?” Sign Language Studies, vol. 59, 1988, p. 183-194. Disponível em: < https://muse.jhu.edu/article/507619/pdf>. Acesso em 19 out. 2020.
KELMAN, C. A. Multiculturalismo e surdez. In: LODI, A. C. B.; MÉLO, A. D. de M.; FERNANDES, E. (Org.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2015.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MARTINEZ, P. Didática de línguas estrangeiras. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
OSTI, A. Formação de professores alfabetizadores. In: PARENTE, C. M. D.; VALLE, L. E. L. R.; MATTOS, M. J. V. M. (Org.). A formação de professores e seus desafios frente às mudanças sociais, políticas e tecnológicas. Porto Alegre: Penso, 2015.
PIMENTA, S. G. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: _____. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2014.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1997
QUADROS, R. M.; SZEREMETA, J. F.; COSTA, E.; FERRARO, M. L.; FURTADO, O.; SILVA, J. C. Exame Prolibras. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2009.
______. O “BI” em bilinguismo na educação de surdos. In: LODI, A. C. B.; MÉLO, A. D. M.; FERNANDES, E. (Org.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2015.
RANGEL, G. M. M.; STUMPF, M. R. A pedagogia da diferença para o surdo. In: LODI, A. C. B.; HARRISSON, K. M. P.; CAMPOS, S. R. L. de. (Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2015.
REBOUÇAS, L. S. A prioridade dos docentes surdos para ensinar a disciplina Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas instituições de ensino superior após o decreto 5.626/2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, UFB, Salvador, 2009.
SANTANA, A. P. Surdez e Linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007.
SANTOS, L. F.; GURGEL, T. M. A. O instrutor surdo em uma escola inclusiva bilíngue. In: LODI, A. C. B.; LACERDA, C. B. F. (Org.). Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
SANTOS, L. F.; LOPES, K. S.; LACERDA, C. B. F.; OLIVEIRA, G. S. O instrutor surdo: caminhos para uma atuação reflexiva e responsável. In: LACERDA, C. B. F.; SANTOS, L. F.; MARTINS, V. R. O. (Org.). Escola e diferença: caminhos para educação bilíngue de surdos. São Carlos: EdUFSCar, 2016.
SAVIANI, D. Os saberes implicados na formação do educador. In: BICUDO, M. A.; SILVA JUNIOR, C. A. (Org.). Formação do educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: UNESP, 1996.
SILVA, R. C. L. “Os donos do ensino!?” Problematizado a prioridade e a hipotética legitimidade natural de surdos para o ensino de Libras e de surdos. In: ELIEZER, C. R.; FARIA, A. J. B.; SILVA, R. C. L. (Org.). A educação contemporânea: velhos dilemas, novas perspectivas. Cruz Alta: Ilustração, 2020a.
SILVA, R. C. L. “Os donos da língua!” Problematizando a legitimidade dos usuários de Libras. In: ELIEZER, C. R.; SANTOS, M. H. (Org.). As múltiplas linguagens na educação. Belo Horizonte: Editora Dialética, 2020b.
SILVA, F.; GABARDO, L. Formação de professores surdos de Letras-Libras na UFPR: foco ou conquista de um diploma? TCC (Graduação em Letras-Libras)-Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13. Ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2012.
UFSC-Universidade Federal de Santa Catarina. Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras-Libras. Florianópolis, 2012. Disponível em: < https://letraslibras.paginas.ufsc.br/files/2013/04/PPPLibras_Curriculo_2012_FINAL_06-03-2014.pdf>. Acesso em 28 dez. 2020.
VIEIRA, C. R. Educação bilíngue para surdos: reflexões a partir de uma experiência pedagógica. Tese (Doutorado em Educação)-Faculdade de Educação, USP, São Paulo, 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, no todo ou em partes, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.