COVID-19 na cidade de Arapongas - Estado do Paraná - Brasil

Evolução e efeitos da vacinação entre março de 2020 e junho de 2023

Autores

  • Moacir Paludetto Junior Secretaria Municipal de Saúde, Arapongas, Brasil
  • André Silva Olak Departamento de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Aline Midori Susuki Departamento de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Fernando Marques De Marcos Secretaria Municipal de Saúde, Arapongas, Brasil
  • Priscila Andressa Catenace da Costa Secretaria Municipal de Saúde, Arapongas, Brasil
  • Fernanda Golas Trombini Secretaria Municipal de Saúde, Arapongas, Brasil
  • Rodrigo Rossetto Pescim Departamento de Estatística - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Carlos Alberto de Oliveira Departamento de Estruturas - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Mariana Ragassi Urbano Departamento de Estatística - Universidade Estadual de Londrina

Palavras-chave:

Arapongas, COVID-19, Pandemia, Parceria Público-institucional, Vacinação

Resumo

Esta pesquisa foi feita com dados de COVID-19 da cidade de Arapongas - PR, Brasil. Entre março de 2020 e junho de 2023 foram registrados 41305 casos e 644 óbitos por COVID-19.  No primeiro semestre de 2021 a taxa de letalidade do período era de 2,91%, e no primeiro semestre de 2023, a taxa era de 0,31%. A redução da taxa de letalidade coincidiu com o aumento das taxas de vacinação, uma vez que, até junho de 2023, 93,17% da população tinha recebido pelo menos uma dose da vacina e 84,73% a segunda dose ou dose única. Se a taxa de letalidade tivesse se mantido no patamar registrado até o primeiro semestre de 2021, a cidade teria registrado mais 426 óbitos por COVID-19, alcançando 1070 óbitos, um aumento de 66,15%. Apesar da hesitação alimentada pela desinformação, a campanha de vacinação (COVID-19) foi altamente eficaz. Das 644 mortes relacionadas à COVID-19, 73,9% foram de não vacinados. Nenhuma morte foi registrada entre indivíduos com menos de 60 anos que receberam a quarta dose, 2º reforço ou vacina bivalente, e para os indivíduos com 60 anos ou mais, foram registradas cinco mortes entre aqueles que receberam a quarta dose ou o 2º reforço, e nenhum óbito para os que receberam a vacina bivalente. As conclusões afirmam o potencial das vacinas para salvar vidas e a necessidade de iniciativas contínuas de saúde pública na prevenção e no tratamento de doenças, na realização de campanhas de vacinação e no combate às notícias falsas.

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Publicado

06-01-2024

Como Citar

Paludetto Junior, M. ., Silva Olak, A. ., Midori Susuki, A. ., Marques De Marcos, F. ., Catenace da Costa, P. A. ., Trombini , F. G. ., … Ragassi Urbano, M. (2024). COVID-19 na cidade de Arapongas - Estado do Paraná - Brasil: Evolução e efeitos da vacinação entre março de 2020 e junho de 2023. Sigmae, 12(3), 201–212. Recuperado de https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/sigmae/article/view/2236