Mortalidade neonatal no Estado do Paraná
a evolução ao longo do período de 1999 a 2017
Palabras clave:
Mortalidade, Regressão, Estatística, Séries TemporaisResumen
Neste trabalho, realizou-se um estudo ecológico-descritivo-analítico da mortalidade neonatal das crianças no Estado do Paraná, no período de 1999 a 2017. Os dados foram analisados no software R versão 3.5.0. A população de estudo foi constituída de todas as crianças menores de 28 dias residentes no Estado do Paraná que foram a óbito no período de 1999 a 2017. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e no Sistema de Informação sobre Mortalidade fornecidos pelo departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Neste período, foram registrados nos sistemas de informação, 3.024.097 nascidos vivos e 28.946 óbitos neonatais. Para o cálculo do coeficiente de mortalidade neonatal, dividiu-se o número de óbitos de crianças de 0 a 27 dias de vida completos pelo número total de nascidos vivos segundo o ano e multiplicou-se o resultado por mil. Os dados foram extraídos do DATASUS através do software TabWin. A partir dos dados pesquisados realizou-se análise exploratória, bem como análise e modelagem de séries temporais com o intuito de descrever o comportamento das séries ao longo do tempo. Pelas análises realizadas, há evidências de que a TMN é maior para o sexo masculino, que decresceu ao longo do período observado e que esse decrescimento é um pouco mais acentuado para crianças do sexo masculino em relação ao feminino.
Citas
BARTLETT M.S. On the Theoretical Specication and Sampling Properties of
Autocorrelated Time-Series. Supplement to the Journal of the Royal Statistical Society, 1946. Vol. 8, No. 1, pp. 27-41.
BOX, G.; JENKINS, G. Time Series Analysis: Forecasting and Control. Holden-Day, San Francisco, CA, 1970.
FERNANDES C.A.; VIEIRA V. C. L.; SCOCHI M. J. Mortalidade infantil e
classificação de evitabilidade: Pesquisando municípios da 15 regional de saúde do Paraná. Ciência, Cuidado e Saúde. Paraná. 2013; 12(4): 752-759.
FRANÇA E.B.; et al. Leading causes of child mortality in Brazil, in 1990 and 2015: estimates from the Global Burden of Disease study. Revista Brasileira de Epidemiologia. São Paulo. 2017; 20 SUPPL 1: 46-60.
MORETTIN, P.A.; TOLOI, C.M. Análise de Séries Temporais. São Paulo, Blucher, 2004.
MUNIZ D. W. R; DE MIRANDA M. G.; COSTA A. P.; LIMA G. W. F, VALE E.
A.Operl epidemiologico de mortalidade neonatal no ambiente hospitalar. Teresina. 2017; 118-128.
NETTO A.; DA SILVA R. M. M.; SANTOS M. F.; TACLA M. T. G. M; CALDEIRA
S.; BRISCHILIARI S. C. R. Mortalidade infantil: avaliação do programa Rede Mãe Paranaense em regional de saúde do Paraná. Revista Cogitare Enfermagem. Paraná. 2017; 22(1): 01-08.
United Nations Inter-Agency Group For Child Mortality Estimation (UN IGME), Levels & Trends in Child Mortality: Report 2018, Estimates developed by the United Nations Inter-agency Group for Child Mortality Estimation, United Nations Children's Fund, New York, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).