Oficina

Soroban e o ensino da Matemática para pessoas com deciência visual

Autores/as

  • Cristiane C. F. Cintra Professor Adjunto IIIInstituto de Ciências ExatasUniversidade Federal de Alfenas
  • Débora Felício Faria

Palabras clave:

educação matemática, ábaco, material didático

Resumen

O ensino da Matematica fundamentado em aulas expositivas e teoricas, as quais giram em torno de estmulos visuais pode ser desfavoravel a compreensão dos conteudos por parte de alunos com deciência visual. Sendo assim, o material didatico concreto, manipulavel, assume um papel efetivo no processo de ensino-aprendizagem para esses alunos. O Soroban, ou abaco japonês, e um instrumento de calculo que estimula a coordenação motora, desenvolve o raciocnio logico e a memoria, e necessita mais de estmulos tateis do que visuais para ser operado. Portanto, pode ser uma importante ferramenta, com nalidade educativa, capaz de contribuir para o ensino e a aprendizagem, por exemplo, da Aritmetica, para estudantes com
deciência visual. Mas o uso do Soroban em sala de aula por pessoas com deciência visual, ainda não e muito difundido nas escolas brasileiras. Muito embora o Soroban tenha sido adaptado para cegos no Brasil na decada de 40 do século passado, este instrumento so passou a ser usado recentemente, o que demanda novos estudos sobre sua contribuição em sala de aula. Além disso, a maioria dos professores de matematica desconhece a forma de utilizá-lo e tampouco sabe que seu uso deve ser disponibilizado pelo sistema de ensino como e garantido pelo Ministerio da
Educação. Portanto, difundir o conhecimento da utilização do Soroban por professores de alunos com deciência visual se torna imprescindvel no momento em que a rede de ensino brasileira
passa por modicações para se tornar um sistema verdadeiramente inclusivo.

Citas

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Publicado

23-12-2013

Cómo citar

Cintra, C. C. F., & Faria, D. F. (2013). Oficina: Soroban e o ensino da Matemática para pessoas com deciência visual. Sigmae, 2(2), 1–6. Recuperado a partir de https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/sigmae/article/view/212