A ESCRITA DE SI: DESAFIOS E CONQUISTAS DA AUTORIA FEMININA

Autores

  • Patrícia Giselia Batista Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros

Palavras-chave:

Representações Sociais, Gênero, Escrita de si, Subjetividade, Feminismo,

Resumo

Consciente da subjetividade inerente a todo recorte discursivo e a todos os vestígios deixados pelos sujeitos que construíram a História, partimos em busca da compreensão de alguns significados presentes nas Representações Sociais e de Gênero construídas por mulheres que publicaram suas memórias na década de 1970. Analisamos as obras de Laura Octávio (1974), Wanda Machetti (1976), a Clotilde Dias (1977), Nazinha Coutinho (1978), Lucy Balthazar (1978) e Laurita Mourão (1979) que representaram parte da “avalanche editorial” de memórias femininas, ocorrida na década em questão, buscando perceber a maneira como essas autoras se viam, porque escreveram suas memórias, e o papel exercido pelas normatizações de gênero sobre suas vidas. O percurso seguido foi analisar e discutir temáticas recorrentes à maioria delas. Como as autoras em questão pertenciam a faixas etárias diferentes, o corpus foi dividido em dois blocos, de maneira a permitir refletir sobre o impacto maior ou menor das grandes transformações sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas no século XX (principalmente a partir da radicalização dos movimentos sociais, sobretudo as decorrentes dos movimentos feministas) exercido sobre cada grupo.

Biografia do Autor

Patrícia Giselia Batista, Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros

Mestre em História Social - Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, estudos com concentração nas áreas de gênero e feministas. É integrante do projeto de pesquisa Violência de Gênero e Saúde das Mulheres/Unimontes. Possui graduação em História pelo Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB. Especialização Lato Sensu em História, Sociedade e Cultura no Brasil e Capacitação em Educação à Distância - Unimontes. Cursa, desde 2012, as oficinas do T.U - Teatro Universitário, projeto do curso de Artes/Unimontes. É membro da Associação Nacional dos Professores de História (ANPUH). É sócia-fundadora da ACIV - Associação sociocultural Igor Vive, que desenvolve ações artísticas e projetos socioculturais e ações contra homofobia. Realiza junto à ACIV, a produção da Semana Cultural Igor Xavier. Autora e coordenadora do projeto "Viver Sem Barreira", de 2008 a 2010, que atendeu jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. Desenvolveu, no ano de 2010, o projeto "Educação e Arte: Novas Concepções e Práticas de Avaliação" em três escolas da Rede Municipal de Ensino de Montes Claros. É poeta/performer com poemas premiados. Tem publicação em algumas antologias poéticas. Em 2012, lançou o livro de poesias "Há uma flor no meu sapato". Atuou no primeiro semestre de 2015, como arte-educadora, ministrando oficina de teatro e como coordenadora do projeto "Alçando voos" - ACIV. Neste ano de 2015 é uma das homenageadas do 29 salão Nacional de Poesia Psiu Poético. Também atende pelo nome artístico de Patrícia Giseli.

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Publicado

29-07-2016

Como Citar

BATISTA, Patrícia Giselia. A ESCRITA DE SI: DESAFIOS E CONQUISTAS DA AUTORIA FEMININA. Trem de Letras, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 4–17, 2016. Disponível em: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/tremdeletras/article/view/466. Acesso em: 22 dez. 2024.