Ajuste bayesiano do modelo logístico para análise de crescimento de escargots (Conu aspersum maximum)

Authors

Keywords:

curva sigmoide, Gros Gris, helicicultura, modelo de Verhulst.

Abstract

Em vista da crescente demanda pelo mercado consumidor por escargots a expansão de sua criação se torna necessária, bem como estudos específicos de manejo e melhoramento, afim de melhorar os índices zootécnicos. Dentre as espécies de escargots comestíveis, o Gros Gris (Cornu aspersum maximum) é o que apresenta maior rusticidade, por isso, sua criação é a mais indicada. No entanto, apesar de sua importância e recente destaque do setor de criação, existem poucos dados disponíveis na literatura acerca da sua criação. Devido as dificuldades na obtenção de dados precisos e/ou na coleta de dados, é útil recorrer a técnicas estatísticas que possam melhorar a estimação de índices para helicicultura. Para modelar o crescimento de escargots em condições de confinamento total, utilizou–se um modelo logístico proposto por Verhulst. Os dados utilizados nesse trabalho referem-se à idade e peso de 58 escargots de diferentes progenitores em sistema de confinamento total. As análises foram realizadas utilizando o software R. O modelo utilizado possibilitou a estimação da curva de ganho de peso de escargots Gros Gris sob confinamento total por inferências bayesianas usando priori pouco informativa. Observou-se a existência de uma alta correlação entre peso e idade, sendo que o ponto de inflexao ocorreu aos 115 dias, que se refere ao tempo no qual os escargots analisados alcançaram da maturidade sexual, com peso correspondente a 9,595 g. A taxa de crescimento foi estimada em 0,04199 com um intervalo de credibilidade a 95% igual a [0,0307;0,0538].

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Published

29-07-2019

How to Cite

Freitas, F. A., Lourenço, M., Brighenti, C. R. G., Silva, F., Leoncio, T., & Gaya, L. (2019). Ajuste bayesiano do modelo logístico para análise de crescimento de escargots (Conu aspersum maximum). Sigmae, 8(2), 162–169. Retrieved from https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/sigmae/article/view/976