POESIA, MEMÓRIA E HISTÓRIA EM TRÊS POEMAS AUTOBIOGRÁGICOS DE GLORIA FUERTES

Autores/as

  • Anna Laís Schtine Azevedo Furtado UNIFAL-MG
  • Katia Aparecida da Silva Oliveira

Palabras clave:

Gloria Fuertes; Guerra Civil Espanhola; Poesia; Autobiografia; História.

Resumen

El canon literario fue ocupado principalmente por hombres. El surgimiento de la crítica literaria feminista posibilitó el acceso a las obras de autoría femenina, estudiando y revisando textos de mujeres que fueron silenciadas y/o excluidas del canon tradicional a lo largo de la historia de la literatura. Gloria Fuertes fue una de las mujeres del siglo XX que tuvieron sus obras silenciadas y olvidadas. La poeta vivió toda su vida en la España del siglo XX, donde vivió diversas experiencias de importancia histórica, como la Guerra Civil Española y la Dictadura Franquista. Este trabajo pretende presentar tres poemas autobiográficos del libro Historia de Gloria: amor, humor y desamor de 1980 que evidencian las vivencias y consecuencias de un contexto bélico y violento. Para hacer posible el análisis, pasaremos por la crítica literaria femenina de Elaine Showalter (1994) para demostrar la relevancia de la autoría femenina en contextos histórico-sociales. Además, para relación de poesía y autobiografía utilizaremos autores como Antonio Candido (1996) y Mikhail Bakhtin (2011). Los objetivos de este trabajo son demostrar cómo su escritura posibilita el acceso a la historia de la España del siglo XX, además de reforzar la visión femenina ante estos acontecimientos. Además, pretendemos explicitar cómo la poesía autobiográfica reafirma la identidad y la memoria individual y de un grupo.

Citas

ACEREDA, Alberto. Autobiografía y sentido en el mundo poético de Gloria Fuertes. In: Letras femeninas, v. 25, n. 1/2, p. 155-172, 1999.

ALBERTI, Verena. Literatura e autobiografia: a questão do sujeito na narrativa. In: Revista estudos históricos. Rio de Janeiro, 1991.

ALÓS, Anselmo Peres; ANDRETA, Bárbara Loureiro. Crítica literária feminista: revisitando as origens. In: Fragmentum, n. 49, p. 15-31, Jan/Jun, 2017.

AULER, Isabel Cristina Fernandes. Autobiografia: A promessa de um passado presente na linguagem. In: XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. Anais. São Paulo, p. 1 -12, Jul, 2011.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução: Paulo Bezerra. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 6 ed. 2011.

CÂNDIDO, Antônio. O estudo analítico do poema. 3 ed. São Paulo: Humanitas Publicações / FFLCH/USP, novembro, 1996.

CAPPUCCIO, Brenda Logan. Gloria Fuertes frente a la crítica. In: Anales de la Literatura Española contemporánea. Society of Spanish & Spanish-American Studies, v. 18, n. ½, p. 89-112, 1993.

CERQUEIRA, João. Arte e literatura na guerra civil de Espanha. In: Revista da Faculdade de Letras. Ciências e técnicas do património. Porto, v. 5-6, p. 135-140, 2006-2007.

DE ALMEIDA, Edwirgens Aparecida Ribeiro Lopes; DE ALMEIDA, Alessandro. Literatura e História-Camilo José Cela e a narrativa espanhola do pós-guerra. In: Caracol, n. 16, p. 218-239, Jul/ Dez, 2018.

FUERTES, Gloria. Historia de Gloria:(amor, humor y desamor). 16 ed. Madrid: Catedra, 2017.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo, Campinas: Editora da UNICAMP, 1990. ISBN 85-268-0180-5.

LEUCI, Verónica. “Sobre los lomos del humor”: Polisemia, crítica y humor en la Poesía última de Gloria Fuertes. In: Pasavento – Revista de Estudios Hispánico. Argentina, v. 3, n. 2, p. 101-120, 2015.

LEUJENE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet / Philippe Leujene; organização: Jovita Maria Gerheim Noronha; tradução: Jovita Maria Gerheim Noronha, Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

OLIVEIRA, Katia Aparecida da Silva. Palimpsestos: a memória, a mulher e a construção ficcional em Montserrat Roig. 2016. 310 f. Tese (Doutorado em Letras). – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Assis, 2016.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. In: Revista estudos históricos, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.

SHOWALTER, Elaine. A crítica feminista no território selvagem. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, p. 23-57, 1994.

UCEDA, Carmen María Jiménez. “Heterogloria”: modulaciones del yo en Historia de Gloria. In: Impossibilia, Universidad de Córdoba: Espanha, n. 12, p. 114-133, jun. 2016. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5891238>. Acesso em: 05 ago. 2020

ZINANI, Cecil Jeanine Albert. Crítica feminista: uma contribuição para a história da literatura. IX Seminário Internacional de História da Literatura, p. 407-415, 2012.

Descargas

Publicado

18-04-2024

Cómo citar

Schtine Azevedo Furtado, A. L., & Katia Aparecida da Silva Oliveira. (2024). POESIA, MEMÓRIA E HISTÓRIA EM TRÊS POEMAS AUTOBIOGRÁGICOS DE GLORIA FUERTES. (Entre Paréntesis), 12(2). Recuperado a partir de https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/2091

Número

Vol. 12 Núm. 2 (2023): DOSIER ESCRITURA DE AUTORÍA FEMENINA BRASILEÑA DEL NUEVO MILENIO

Sección

Artigos - Estudos Literários

Licencia

Os direitos autorais para trabalhos científicos são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Como esta é uma revista eletrônica de acesso público, os artigos são de uso gratuito, em aplicações educacionais e não-comerciais, devendo ser observada a legislação sobre direitos autorais, em caso de utilização dos textos publicados nesta revista.

No ato da submissão, o(s) autor(es) declaram que inexiste a prática de plágio ou de autoplágio.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

    1. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

  1. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado