CORTÁZAR NÃO DE TODO FANTÁSTICO
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CONTOS “AXOLOTES” E “FIM DO JOGO”
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v13n1.2424Keywords:
Julio Cortázar (1914-1984); fantastic literature; short stories; literary criticism; narratives.Abstract
Julio Cortázar is a name always remembered when we talk about fantastic literature from the 20th century. But reading a book like End of the game leads us to ask whether all of the author's short stories can be considered fantastic, since the narratives in this collection are very different from each other. Based on this observation, the present work consists of a comparative analysis between the short stories “Axolotl” and “End of the game”, because, while the first presents typically fantastic characteristics, such as the themes of metamorphosis and the double; the second deals with events linked to the pre-adolescence of three girls, without any supernatural phenomenon occurring. And the occurrence of the supernatural – or something that resembles it – is a necessary condition for fantastic literature, according to the definitions of theorists such as Tzvetan Todorov and David Roas. With this comparison, we seek to answer whether, in fact, all of the author's short stories can be considered fantastic and, if so, based on which theoretical concepts. If the answer is negative, we intend to discover what type of relationship can be established between a non-fantastic short story by Cortázar and the more general meaning of his work.
References
ALAZRAKI, Jaime. Hacia Cortázar: aproximaciones a su obra. Barcelona: Anthropos, 1994.
ALAZRAKI, Jaime. ¿Qué es lo neofantástico? In: ROAS, David (org.). Teorías de lo fantástico. Madrid: Arco Libros, 2001.
ANDRADE, Vera Lúcia. A representação e o ritual em “Final do jogo”, de Julio Cortázar. Revista literária do corpo discente da Universidade Federal de Minas Gerais. Ano X, número 10. Belo Horizonte: UFMG, 1975. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/literaria_corpo_discente/issue/view/390. Acesso em: 01 de abril de 2024.
ARRIGUCCI JR., Davi. O escorpião encalacrado: a poética de destruição em Julio Cortázar. São Paulo: Perspectiva, 1973.
ARRIGUCCI JR., Davi. O mágico desencantado ou As metamorfoses de Murilo (prefácio). In: RUBIÃO, Murilo. Rio de Janeiro. O pirotécnico Zacarias. São Paulo. Ática. 1974.
CESERANI, Remo. O fantástico. Curitiba: UFPR, 2006.
CORTÁZAR, Julio. Todos os contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
CORTÁZAR, Julio. Valise de cronópio. São Paulo: Perspectiva, 2008.
FLÓRES, Margarita García. Siete respuestas de Julio Cortázar. In: Revista de la Universidad de México. Vol. 21, número 07, marzo de 1967. Disponível em: https://www.revistadelauniversidad.mx/articles/015238dc-eda1-4f42-9cf1-2417115a993d/siete-respuestas-julio-cortazar. Acesso em: 06 de outubro de 2023.
FREUD, Sigmund. O estranho. In: _____. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
KAYSER, Wolfgang. O grotesco. São Paulo: Perspectiva, 2009.
PASSOS, Cleusa Rios Pinheiro. O outro modo de mirar: uma leitura dos contos de Julio Cortázar. São Paulo: Martins Fontes, 1986
ROAS, David. A ameaça do fantástico: aproximações teóricas. São Paulo: Unesp, 2014.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os direitos autorais para trabalhos científicos são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Como esta é uma revista eletrônica de acesso público, os artigos são de uso gratuito, em aplicações educacionais e não-comerciais, devendo ser observada a legislação sobre direitos autorais, em caso de utilização dos textos publicados nesta revista.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado