VIDAS SECAS: INTERFACE ENTRE LITERATURA E CINEMA
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v1i3.290Resumo
Desde o surgimento do cinema, percebeu-se que a nova arte tinha a capacidade de relatar, com seus próprios recursos, uma narrativa que antes era contada em romances ou contos. Desse modo, surgiu-se a prática de adaptar uma narrativa literária em uma narrativa fílmica, a ponto de grande parte dos filmes ter atualmente, como origem, não um script original, criado especialmente para o cinema, mas uma obra literária. Nessa perspectiva, o presente trabalho se fundamenta em um estudo comparativo entre a obra “Vidas Secas” de Graciliano Ramos e a produção cinematográfica da mesma obra, dirigida por Nelson Pereira dos Santos (1963). O objetivo de análise desse estudo é observar se há “fidelidade” por parte do filme com relação à obra e a estrutura técnica e simbólica do filme, assim como, analisar a forma pela qual o diretor busca por meio dos recursos cinematográficos ilustrar as palavras de Graciliano Ramos através da linguagem fílmica. Faz-se necessário entender que numa produção fílmica, a compreensão se dá de forma diferenciada do texto escrito, pois, mesmo usando a nossa imaginação, o intelecto não atua tanto, uma vez que a sequência de imagens contribui para influenciar os nossos sentimentos de forma direta. Nesse sentido, cabe dizer conforme Mendes (2009), que “um filme não é pensado, é percebido, é sentido”. Nele são utilizadas várias linguagens, que afetam o espectador de maneira mais direta e precisa com relação ao mecanismo da literatura.
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