Crítica de processo e ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v10n1.1560Palavras-chave:
crítica de processo; cinema; linguagem cinematográfica; ensino-aprendizagem de língua portuguesaResumo
A crítica genética tem ampliado seu campo de pesquisa no que diz respeito às novas reflexões sobre os processos de criação da obra de arte e faz jus a um novo conceito: a crítica de processo. No âmago destas reflexões deslumbram-se estratégias que podem trazer práticas inovadoras e exitosas para o ensino-aprendizagem da língua portuguesa, bem como das linguagens em geral. Nesse sentido, este artigo interpela reflexões sobre a crítica de processo no cinema, apresentando o papel da câmera como criadora da impressão da realidade e parte do processo criativo cinematográfico. A partir destas considerações, vislumbram-se possibilidades para a prática docente no ensino-aprendizagem do português brasileiro/linguagens. Para tanto, utilizamo-nos de referenciais teóricos sobre linguagem cinematográfica, pressupostos da crítica de processo, bem como da linguística aplicada.
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