O USO DO SOFTWARE QGIS EM AULAS DE GEOGRAFIA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
DOI:
https://doi.org/10.29327/243949.2.4-15Palabras clave:
Geotecnologias, Software QGIS, Informações cartográficas, Ensino Fundamental, Ensino de GeografiaResumen
Este trabalho apresenta o relato da experiência de um Projeto de Apoio Pedagógico, desenvolvido, em 2019, na disciplina “Estágio Supervisionado: Espacialidades e Temporalidades Escolares”, do curso de Licenciatura em Geografia, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), realizado durante estágio na Escola Municipal Professor Mário Werneck, localizada no bairro Santa Maria, no município de Belo Horizonte-MG. Neste estudo, cujo objetivo principal é discutir a importância do uso das geotecnologias nos Anos Finais do Ensino Fundamental, e avaliar o desenvolvimento das atividades de elaboração de informações cartográficas no 7o ano, são descritas novas propostas metodológicas numa perspectiva multidisciplinar, em que o software QGIS possa ser utilizado como ferramenta de apoio aos processos de ensino-aprendizagem. A partir da relação entre cérebro, cognição, metodologias ativas, novas tecnologias e o aprendizado dos estudantes, estabelece-se a necessidade de mudanças nas práticas pedagógicas, e sugere-se uma pedagogia sustentada por novas formas de ensinar que facilitem a compreensão e protagonismo do estudante na sua aprendizagem.
Citas
ANDRADE, M. L. F. de; MASSABNI, V. G. O desenvolvimento de atividades práticas na escola: um desafio para os professores de ciências. Ciência & Educação (Bauru), v. 17, p. 835-854, 2011.
AUSUBEL, D. P. et al. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. Tradução de Eva Nick.
AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Aprendizagem significativa: uma breve descrição do conceito. Brasília: MEC, [2019]. Disponível em: http://base nacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/apro fundamentos/191-aprendizagem-significativa-breve-discussao-acerca-do-conceito. Acesso em: 10 ago. 2022.
CANTO, T. S. Práticas de mapeamento com as tecnologias digitais: para pensar a educação cartográfica na contemporaneidade. 2014. 116 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2014. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449 /123662 /000830494.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 10 ago. 2022.
DEWEY, J. Experiência e educação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. Tradução de Renata Gaspar.
FUENTES, D. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
HART, L. A. Human brain and human learning. Covington: Books for Educators; 2002.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. (Coleção Papirus Educação).
LAUDARES, S. Geotecnologia ao alcance de todos. Curitiba: Appris, 2014.
MANFIO, V.; BALSSAN, J. B. Geografia escolar: práticas pedagógicas e o ensino-aprendizagem do conteúdo de regiões brasileiras. Geographia Opportuno Tempore, v. 1, n. 2, p. 68-84. Disponível em: https://uel.br/revistas/uel/ index.php/Geographia/article/viewFile/20281/15329. Acesso em: 22 set. 2022
MARTINS et al. Conhecimento disponibilizado de forma assertiva: a inteligência empreendedora aplicada à Educação. 2002. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/view/12843946/conhecimento-disponibilizado-de-forma-assertiva-secretaria Acesso em: 15 jul. 2022.
MARTINS, R. E. M. W. A trajetória da Geografia e o ensino no século XXI. In: TONINI, I. M. (org.). O Ensino da Geografia e suas composições curriculares. Porto Alegre: UFRGS, 2011, p. 61-75,
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Campinas: Papirus, 2012.
MORO, I. L. Práticas pedagógicas em geografia na perspectiva da pedagogia da alternância. GEOSABERES: Revista de Estudos Geoeducacionais, v. 7, n. 13, p. 123-136, 2016. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=5528 62273016. Acesso em: 22 set. 2022
NASCIMENTO, K.B. de A.; LAUDARES, S.; LIBÓRIO, M.P. Mapeamento e geovisualização da “História da Guerra do Peloponeso” de Tucídides. Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 31, n. 64, 2021. Disponível em: http:// periodicos.pucminas.br/index.php/geografia/article/view/25510/17798. Acesso em: 12 jul. 2022.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ROSA, R. Geotecnologias na Geografia aplicada. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 16, p. 81-90, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/47288. Acesso em: 12 jul. 2022.
SANTOS, R.; COSTA, C.; KINN, M. Ensino de geografia e novas linguagens. In: BUITONI, M. M. S. (coord.). Geografia: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010, p. 77-87. (Coleção Explorando o Ensino; v. 22).
SILVA, V.O. da; ZUCHERATO, B.; PEIXOTO, D.W.B. A importância das geotecnologias para a Educação Básica. Revista Geoaraguaia, Barra do Garças, v. 11, n. especial, p. 202-226, ago. 2021. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/12766. Acesso em: 12 jul. 2022.
TOPCZEWSKI, A. Aprendizagem e suas desabilidades. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
TRAVASSOS, L. P. Em ensino a distância, on-line, híbrido ou até presencial: a importância de capacitar professores em novas tecnologias e aplicação de regras de segurança às ferramentas escolhidas. BIS Revista, Belo Horizonte, v. 12, n. 54, p. 28-29, abr./jun. 2021.
