INSCRITURA NEGRAFEMININA DE HELENA DO SUL (1940-2009):
LOS NUDOS DE AS FILHAS DAS LAVADEIRAS (2002)
Palabras clave:
Literatura afrofeminina; inscritura negrofeminina; escrevivência.Resumen
Cuando enumeramos una lista de obras escritas por mujeres brasileñas, especialmente en los últimos veinte años, notamos dos brechas: mujeres de la región sur del país; y mujeres negras. Al entremezclar ambas categorías convergen, el silenciamiento se vuelve sorprendente hasta el punto de que creemos que no hay escritores negros de Rio Grande do Sul. Sin embargo, hay obras escritas por mujeres negras en Rio Grande do Sul y es a partir de esta declaración que busco comprender los mecanismos que intentan silenciar y deslegitimar estas obras y autores. Pensando en otras herramientas de análisis (LORDE, 2019), proyectando la inscripción femenina negra (QUADROS, 2023) como punto central de discusión y en diálogo con la escritura (EVARISTO, 2005; 2007), con Dorority (PIEDADE, 2019) y otras corrientes epistemológicas afrobrasileñas para comprender bajo este sesgo la obra As filhas das lavadeiras (2002) de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009), que elige para sí el epíteto de Helena do Sul. La obra trae veintiún relatos de hijas de lavanderas de las regiones sur y sureste del país, a veces en primera persona, a veces en tercera, tejiendo historias de resistencia y borrado de la "Historia Oficial".
Citas
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