Asistentes virtuales
Subserviencia codificada discursivamente
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v12n1.2134Palabras clave:
Análises del Discurso, Asistentes virtuales, Inteligencia ArtificialResumen
La tecnología ha experimentado una serie de avances notables, haciendo la vida humana más conveniente. Desde la aparición del teléfono celular como un dispositivo inalámbrico capaz de realizar llamadas y enviar mensajes de texto, actualmente es posible realizar una variedad de actividades al instante. La Inteligencia Artificial se destaca como una de las áreas que más ha avanzado en los últimos años, gracias a su alto nivel de sofisticación y amplia accesibilidad ofrecida a los usuarios a través de estas herramientas. Entre ellas, las asistentes virtuales destacan como un recurso muy popular, especialmente Alexa (Amazon), Google Assistant (Google) y Siri (Apple). Nuestro objetivo es examinar, a través de un experimento, el papel de la memoria en las asistentes virtuales mencionadas desde una perspectiva discursiva. Para ello, utilizaremos comandos de voz con connotaciones sexistas/machistas en las asistentes virtuales. Para abordar la cuestión mencionada anteriormente, nos basamos en el Análisis del Discurso de la corriente francesa, especialmente en los dominios teóricos desarrollados por Michel Pêcheux en Francia. Fue posible investigar las formas-sujeto asumidas por las asistentes virtuales por voz y cómo las tecnologías continúan perpetuando desigualdades y discriminaciones en su funcionamiento.
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