LICUAR SU PROPRIA VOZ PARA ENLAZARLAS A OTRAS: VIRGINIA AYLLÓN Y ALGUNAS NOTAS SOBRE LIBERALIA
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v10n2.1513Palabras clave:
literatura latinoamericana, escritura feminista, conocimientos femeninos, vínculos socialesResumen
En este trabajo, partiendo de la noción de función-autor propuesta por Foucault (2009), tejemos algunas notas que sustentan la hipótesis de que la escritura de Virginia Ayllón, narradora y poeta boliviana, representaría un desplazamiento de este concepto, porque se traza desde de una memoria discursiva (PÊCHEUX, 1999) que tensa con la forma-sujeto de la sociedad burguesa (HENRY, 1992) y se presenta como más cercana a las formaciones discursivas (PÊCHEUX, 2000) que valoran la oralidad, los conocimientos femeninos (LACAN, 2008) y la colectividad. De este modo, nuestro objetivo en esta reflexión está relacionado con un (re)conocimiento de este choque ideológico-discursivo presente en toda América Latina – pero no suficientemente visibilizado – en la materialidad textual (sea escrita o hablada) del saber-hacer de Virginia Ayllón. Para la escritura de este artículo, partimos de los supuestos teóricos del Análisis del Discurso materialista, entendido como una disciplina de intermedio. Entre los resultados obtenidos, todavía parciales y no concluyentes, encontramos una posible autoría que llamaremos femenina, analizada en Ayllón (y percibida por ella en Adela Zamudio) que, a partir de una noción menos jurídica del sujeto, entendido como un bloque monolítico y responsable por su obra, impulsaría una constelación autoral y así, la construcción de vínculos sociales a través de la escritura.
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