LA LA FICCIÓN CAMBIA LA HISTORIA: LAURA ESQUIVEL, JORDI CASTELLS Y LA REESCRITURA DE LA IMAGEN DE MALINALLI, LA MAL NOMBRADA MALINCHE
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v10n2.1510Palabras clave:
Malinalli;, Ficción;, Iconografía;, Reescritura;, Historia;Resumen
Este artículo busca reflexionar sobre la figura de Malinalli, la indígena que actuó como intérprete durante la invasión del actual México, en particular cómo su imagen es reescrita en la novela Malinche (2006), de Laura Esquivel. A través de la ficción, la narrativa de Esquivel, en colaboración con las iconografías de Jordi Castells presentes en la obra, transforma la imagen de esta mujer. La lectura de la obra es observada en contraste con las representaciones iconográficas de Malinalli en las pinturas: El sueño de la Malinche de Antonio Ruíz (1892-1964); Hernán Cortés y Malinche, de Jesús Helguera (1910-1971); y El encuentro de Moctezuma II y Cortés, de Roberto Cueva del Río (1908-1988), lo que permite cuestionar la imagen de esta mujer mexicana inferiorizada y sexualizada. Malinalli se refiere a la peregrinación de mujeres que fueron vendidas y llevadas de un territorio a otro, de un “señor” a otro, de un modo de vida a otro, todos inciertos, solo con la certeza de la servidumbre, como señala Martha Robles (2019, p. 291). Las discusiones se basarán en los siguientes estudios críticos: Margo Glantz (2001); Cristina González (2002); León-Portilla (2003); Ana Maria Colling (2015) entre otros. Revisar la imagen de Malinalli a través de la ficción nos ayuda a transformar la historia de los sujetos silenciados.
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