PARA UMA HISTÓRIA SOCIAL LINGUÍSTICA DO BRASIL: ELEMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA DIFUSÃO SOCIAL DA ESCRITA NO PERÍODO COLONIAL

Autores/as

  • André Moreno Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.32988/rep.v10n2.1162

Palabras clave:

Social Lingui

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo discutir la relevancia de las investigaciones sobre la difusión social de la escritura para la investigación destinada a reconstituir una historia social lingüística de Brasil. Para ello, buscaremos en las principales propuestas sobre el tema, elementos que puedan demostrar cómo la comprensión vertical del proceso de penetración y difusión social de la escritura puede contribuir directamente con una reflexión sobre la comprensión de la formación de la realidad lingüístico-social del Brasil contemporáneo.

Biografía del autor/a

André Moreno, Universidade do Estado da Bahia

É Doutor e Mestre em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, desenvolvendo pesquisas sobre a difusão social da escrita em conjunturas sediciosas. Possui Pós-Doutorado em Variação e Mudança Linguística no Português, com área de concentração em Linguagem e Sociedade, pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Feira de Santana. É Licenciado e Bacharel em Letras Vernáculas. Vincula-se ao Projeto Memória em Papel (CNPQ/UFBA), coordenado pelas Professoras Doutoras Alícia Duhá Lose e Lívia Borges Magalhães, atuando em investigações de cunho filológico, paleográfico e arquivístico no âmbito do Brasil. Dentre suas várias temáticas de investigação, interessa-se pela reconstituição histórica da difusão social da escrita no Brasil, principalmente em relação aos períodos colonial e imperial.

Citas

BORTONI-RICARDO, Stella Maris (2005). Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial.

RODRIGUES, Aryon (2006). As outras línguas da colonização do Brasil. In: CARDOSO, Suzana Alice Marcelino; MOTA, Jacyra Andrade; MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (Orgs.) (2006). Quinhentos Anos de História Lingüística do Brasil. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, Coleção Apoio.

CASTILLO GÓMEZ, A. e SAEZ, C. (1994). Paleografia versus alfabetización: Reflexiones sobre historia social de la cultura escrita. Signo: Revista de Historia de la Cultura Escrita, 1: 133-168.

CASTILLO GÓMEZ, Antonio (2003). Historia de la cultura escrita: ideas para el debate. Revista Brasileira de História da Educação, n. 5, janeiro/junho, p. 94-124.

CHARTIER, Roger (2004). As práticas da escrita. In: ARIÈS, Philippe; CHARTIER, Roger. (Orgs.). História da vida privada: da Renascença ao século das luzes. 1 ed., 11 reimpr. São Paulo: Companhia das Letras. p. 113-161.

FARACO, C. A. (2008). Norma Culta Brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial.

GALVÃO, Ana Maria de Oliveira (2010). Histórias das culturas do escrito: tendências e possibilidades de pesquisa. In: CARVALHO, Gilcinei Teodoro; MARILDES, Marinho (Org.). Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. 218-248.

GANDRA, Ana Sartori (2010). Cartas de amor na Bahia do século XX: normas linguísticas, práticas de letramento e tradições do discurso epistolar. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística). Universidade Federal da Bahia.

HOUAISS, Antônio (1985). O português no Brasil. Rio de Janeiro: UNIBRADE.

KREUTZ. Lúcio. Educação de Imigrantes no Brasil. In: 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

LANGELI, Attilio Bartoli (1996). Historia del alfabetismo y método cuantitativo. SIGNO, Revista de Historia de la Cultura Escrita, n. 3, Universidad de Alcalá de Henares, p. 87-106.

LOBO, Tânia (2009). Arquivos, acervos e a reconstrução histórica do português brasileiro. In: OLIVEIRA, Klebson; SOLEDADE, Juliana; FERNANDES, Hirão (Orgs.). Do português arcaico ao português brasileiro: outras histórias. Salvador: EDUFBA, p. 305-327.

LUCCHESI, Dante (2015). Língua e sociedade partidas: a polarização sociolinguística no Brasil. São Paulo: Contexto.

LOBO, Tânia; OLIVEIRA, Klebson (2012). Aos olhos da Inquisição: níveis de alfabetismo na Bahia em finais de quinhentos. In: OLIVEIRA, Klebson; MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (Orgs.). Várias navegações: português arcaico, português brasileiro, cultura escrita no Brasil, outros estudos. Salvador: EDUFBA.

LOBO, Tânia (2016). The social history of Brazilian Portuguese. In: KABATEK, Johannes; SIMÕES, José da Silva; WALL, Albert. Manual of Brazilian Portuguese Linguistics. Berlin: Mouton de Gruyter. No prelo.

MARQUILHAS, Rita (2000). A faculdade das letras: leitura e escrita em Portugal no século XVII. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (1998). Idéias para a história do português brasileiro: fragmentos para uma composição posterior. In: CASTILHO, Ataliba Teixeira de. (Org.). Para a história do português brasileiro. Volume I: primeiras idéias. São Paulo: Humanitas. p. 21-52.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (2004). Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro. São Paulo: Parábola.

MORENO, André Luiz Alves. Escrita (In)surgente: distribuição social da escrita em conjunturas sediciosas do Brasil de finais do período colonial. Tese (Doutorado em Língua e Cultura). Universidade Federal da Bahia, 2019.

MUSSA, Alberto (1991). O papel das línguas africanas na história do português do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

ROSSI, Nelson (1965). Atlas prévio dos falares baianos: introdução, questionário comentado, elenco das respostas transcritas. Rio de Janeiro, MEC/INL.

OLIVEIRA, Klebson (2006). Negros e escrita na Bahia do século XIX: sócio-história, edição filológica de documentos e estudo lingüístico. Tese de Doutorado. Universidade Federal da Bahia, Salvador. 4 v.

PETRUCCI, Armando (1999). Alfabetismo, escritura, sociedad. Barcelona: Gedisa.

PETRUCCI, Armando (2003). La ciência de la escritura: primera lección de paleografia. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica de Argentina.

REIS, João José (1997). Identidade e diversidade étnicas nas irmandades no tempo da escravidão. Tempo, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3. p. 7-33.

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. (1986) Línguas Brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Edições Loyola.

SILVA NETO, Serafim (1976 [1950]). Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Presença.

SOARES, Magda (2006). Letramento: como definir, como avaliar, como medir. In: SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed, 11 reimpr. Belo Horizonte: Autêntica.

TARALLO, Fernando (1994). A Fênix finalmente renascida. Boletim da ABRALIN, n. 6, p. 95-103.

.

Publicado

21-12-2021

Cómo citar

Moreno, A. (2021). PARA UMA HISTÓRIA SOCIAL LINGUÍSTICA DO BRASIL: ELEMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA DIFUSÃO SOCIAL DA ESCRITA NO PERÍODO COLONIAL. (Entre Paréntesis), 10(2), 01–42. https://doi.org/10.32988/rep.v10n2.1162