AVALIAÇÃO DO EXTRATO AQUOSO DE SEMENTE DE Caricas papaya COMO ANTIRRADICALAR E SOBRE OS PARÂMETROS HEPÁTICOS DE RATOS
Resumo
O fígado, sendo o principal órgão de biotransformação, possui uma alta atividade de enzimas antioxidantes do corpo e está envolvido na maioria das detoxificações. Durante essa ação são produzidos metabólitos que podem gerar resíduos ainda mais tóxicos, desencadeando processos patológicos ao mesmo. O paracetamol é um medicamento com potencial hepatotóxico, quando administrado em altas doses. Assim, o presente estudo tem como objetivo determinar os efeitos antioxidantes da semente de Caricas papaya e avaliar seu potencial contra a hepatotoxicidade induzida por paracetamol. O extrato foi preparado na concentração de 10% (p/v). O potencial antioxidante foi avaliado in vitro através da capacidade sequestrante de radical DPPH, e o teor de fenóis totais foi determinado. Nas análises in vivo foram utilizados ratos Wistar, que receberam o extrato por gavagem, diariamente, na dose de 2mL/Kg, por 7 dias. A hepatite experimental induzida pelo paracetamol seguiu a dose de 3g.Kg-1. A função hepática foi determinada através das enzimas AST e ALT. O fígado dos animais foram retirados para análise histopatológica. Os resultados in vitro obtidos foram de polifenóis totais de 19,8173±1,089 µg EAG/100g de extrato, e atividade sequestrante média de radical DPPH foi de 67%. Nas análises bioquímicas, os valores séricos de AST e ALT aumentaram no grupo de animais que recebeu o extrato e o paracetamol. In vivo, o extrato demonstrou potencializar os efeitos do paracetamol sob o fígado, aumentando ainda mais os níveis séricos de AST e ALT.
Palavras-chave: Hepatite medicamentosa; Semente de mamão; Antioxidante; Paracetamol; Extratos naturais.
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