APRENDENDO MAIS QUE GRAMÁTICA: COMO OS FUTUROS PROFESSORES DE ESPANHOL PERCEBEM OS ELEMENTOS PRAGMÁTICO-DISCURSIVOS EM ORAÇÕES CONDICIONAIS EM ESPANHOL
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v1i5.487Resumo
Os aspectos pragmático-discursivos que subjazem às estruturas gramaticais constituem um problema no processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras devido às formas como as línguas codificam o conhecimento em suas construções. Nesse sentido, pretende-se investigar como os licenciandos de um curso de Letras/Espanhol percebem os elementos pragmático-discursivos das Orações Condicionais em espanhol. Esta pesquisa, partindo de um estudo contrastivo das orações condicionais em espanhol e português, relacionou e categorizou as diferenças entre suas estruturas e as possibilidades modo-temporais que agregam informações pragmáticas ao discurso, nas duas línguas. Utilizando questionários e testes elaborados para possibilitar o estudo do processamento e do processo de produção, com base na pesquisa de Vygotsky (2001), buscou-se evidenciar a percepção que os licenciandos têm acerca das estruturas condicionais em espanhol. A análise das respostas avaliou o “rascunho mental” e a percepção do “subtexto” nos enunciados dos sujeitos de pesquisa, identificando estratégias discursivas conscientes ou não em contraste com as utilizadas para a construção de sentidos na língua espanhola. Ao final, foi possível reconhecer as dificuldades de apreensão das estruturas condicionais pelos sujeitos, evidenciando, que para eles os aspectos pragmáticos e os efeitos de sentido, decorrentes das combinações modo-temporais das construções condicionais em Espanhol, são, eventualmente quase imperceptíveis.
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