ESPACIOS OMINOSOS E IDENTIDADES EN CONSTRUCCIÓN: UNA LECTURA DEL CUENTO “LA CASA DE AZÚCAR”, DE SILVINA OCAMPO
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v10n2.1512Palabras clave:
mujeres y literatura; lo ominoso; La Casa de azúcar; Silvina OcampoResumen
Este artículo analiza la representación del espacio en el cuento “La Casa de azúcar” (1959), en función de la relación del ominoso freudiano (1919) y de la mirada doméstica que atraviesa la narrativa. El efecto del ominoso y de familiaridad promovido por el hogar corresponde al inquietante, una experiencia que evoca un sentido ambivalente, que despierta al mismo tiempo un horror oculto y familiaridad. En ese sentido, la mirada doméstica de Silvina Ocampo para la tradición de la casa embrujada agrega una nueva manera de imaginar la casa en la tradición literaria sudamericana. Mientras que se despliegan las transformaciones insólitas en la casa y en la protagonista del cuento, admite la posibilidad de que exista una interacción profunda entre la casa y sus habitantes (la metamorfosis entre los personajes, según mi lectura, es una manera de problematización del género femenino). El efecto de la duda se mantiene a lo largo del cuento por la focalización de un narrador cuestionable, que narra una historia de la cual se puede desconfiar; el lector no tiene condiciones de afirmar si lo que se pasó fue un delirio del narrador, o si la casa y los personajes habían sido hechizadas.
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