¿DESEAR A DIOS, PECADO O PARAÍSO? UN ESTUDIO LITERARIO SOBRE EL CUERPO FEMENINO EN TERESA D’ÁVILA
DOI:
https://doi.org/10.32988/rep.v10n2.1507Palabras clave:
Teresa D'Ávila, Literatura de mulher, Mística, Corpo, Análise literária, Século de OuroResumen
Si el cuerpo es una de las grandes paradojas de la religiosidad, el cuerpo femenino es un escándalo. Basado en principios medievalistas, el siglo XVI adoptó diversas restricciones sobre la relación entre el cuerpo y Dios, sugiriendo la exclusión de todo placer corporal, siendo placer sexual o no, para lograr la perfección. Esta restricción recayó aún más sobre el cuerpo femenino, condenado como lo había sido Eva por la caída de Adán. Así, el clímax de la relación corporal femenina será la virginidad, como forma de “retener” la pureza. Es en este escenario que Teresa D’Ávila (1515-1582), la primera mujer considerada Doctora de la Iglesia por el catolicismo, desarrolla su relación interior y exterior con Dios. Que el alma llega a Dios es innegable, sin embargo, ¿tendría el cuerpo la misma capacidad? Mediante la reconfiguración de Dios en su producción poética y el análisis del libro bíblico del Cantar de los Cantares, Teresa deseará a Dios como hombre y se entregará a él como mujer. El matrimonio espiritual es la clave para comprender la entrega del cuerpo a Dios y, paradójicamente, la entrega de Dios al alma. Este artículo tiene como objetivo comprender el deseo de Dios en Teresa, a la luz de la paradoja del cuerpo.
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