A bolha não está fechada: reflexões acerca das formações discursivas

Autores

  • Ana Maria de Fátima Tarini Instituto Federal do Paraná
  • Guilherme Leme Tarini Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Bolhas discursivas. Imagem. Discurso racista.

Resumo

O presente artigo visa analisar o processo de construção e funcionamento do que denominamos “bolha(s) discursiva(s)”. A pesquisa é qualitativa cuja proposta é um gesto de leitura de uma escultura intitulada “o problema está na bolha” e de seis sequências discursivas compiladas de comentários de leitores, disponíveis em uma coluna do UOL notícias, a respeito do assassinato de um homem negro, comentado por Ricardo Kotscho, ou seja, os corpora deste trabalho são duas materialidades discursivas distintas, uma imagética e outra linguística. O escopo teórico para a análise das materialidades é composto principalmente por estudos de Santaella (2018) e da Análise de Discurso de linha francesa (AD), embasada especialmente nas pesquisas Pêcheux ([1975]2009, [1983] 2010a, [1983] 2010b), Orlandi (2005), Althusser (2001). Como ferramentas para a análise das materialidades discursivas colocaremos no cenário da análise os conceitos de discurso, sujeito, interpelação ideológica e Formação discursiva (FD).

Biografia do Autor

Ana Maria de Fátima Tarini , Instituto Federal do Paraná

Doutora em Letras (2017) pelo curso de pós-graduação em Letras, UNIOESTE (campus de Cascavel). Possui Mestrado em Letras - Linguagem e Sociedade pela UNIOESTE (2007), especialização em Educação à distância: tecnologias educacionais pelo IFPR (2016), especialização em Literatura Brasileira pela UNICENTRO (1998) e Graduação em Letras Português/inglês também pela UNIOESTE (1996). Atuou como professora do quadro próprio do magistério - Núcleo Regional de Educação / Foz do Iguaçu até abril/2015. Docente (EBTT) do Instituto Federal do Paraná (IFPR) desde 2015, no campus Pinhais-PR, atuando no ensino de língua portuguesa e inglesa no Ensino Médio Ténico Integrado, Graduação na área de tecnologias e Pós-graduação (lato sensu) em Estudos da linguagem. Foi coordenadora do Centro de línguas do IFPR (CELIF) de 2018-2021 e tem experiência na área de Letras (Linguística Aplicada e Análise de Discurso) com os seguintes temas: formação de professores, identidade(s), matrimônio, representação social, discursos do MST, discurso feminino e discursos a respeito da violência sexual contra mulheres. Atualmente é coordenadora do Curso de Especialização em Estudos da Linguagem e atua em pesquisas envolvendo Teorias discursivas e estudos de Letramentos acadêmicos-científicos. É membro dos Grupos de pesquisas NELLI - Núcleo de estudos linguísticos e literários do IFPR e do LACI - Grupo de pesquisas em Letramentos acadêmicos-científicos do IFPR.

Guilherme Leme Tarini , Universidade Federal Fluminense

Graduando em Artes na Universidade Federal Fluminense, bolsista de Iniciação Científica do CNPq no projeto de pesquisa Objeto, o espaço transfigurado e sensorialidade: Experimentações poéticas em instalação, em 2019 e 2020. Foi artista-educador no Instituto Casa Roberto Marinho de 2018 a 2019.

Referências

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Publicado

03-03-2023

Como Citar

Tarini , A. M. de F. ., & Tarini , G. L. . (2023). A bolha não está fechada: reflexões acerca das formações discursivas. Revista (Entre Parênteses), 11(1), e022008. Recuperado de http://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1837

Edição

v. 11 n. 1 (2022): TEMA LIVRE (PUBLICAÇÃO CONTÍNUA)

Seção

Artigos - Estudos Linguísticos

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