Resumo
Este relato de experiência integra as investigações do Observatório das Juventudes e Violências na Escola – OBJUVE inserido no Núcleo de Estudos e Pesquisas “Educação, Gênero e Cidadania” – NEPEGECI e se propõe a dar visibilidade para as práticas de resistência de coletivos juvenis ARTEVistas, consideradas micropolíticas que possibilitam práticas educativas, artísticas e políticas de juventudes frente às inúmeras exclusões e violações de direitos humanos, formas biopolíticas e necropolíticas dos diversos poderes institucionalizados. A metodologia desenvolvida tem como base a observação direta do intenso movimento das experiVivências de jovens nas ocupações existentes e atuantes nos espaços públicos e privados de Teresina/PI, entre os anos de 2012-2021, a partir de uma etnografia dos atravessamentos e da criação de afetos e dos conhecimentos produzidos no/com o campo e seus sujeites - vozes que se [re]constroem e se misturam em meio ao ARTEvismo e a reXistência. É possível concluir que nas ocupações coletivas de resistência outros/novos espaços sociais e relacionais são inventados, criando linguagens, tecnologias e práticas educativas, artísticas e políticas que re_conectam os jovens às pessoas de diferentes gerações e de outros lugares da cidade. É também um convite a re_pensar o cotidiano e as relações de poder que envolvem a todes, especialmente às/aos jovens, sonhando outros mundos possíveis através da arte que inventa afetos e os possibilitam re_eXistir nos espaços que atuam e vivem.
Referências
RETIRADO PARA PRESERVAÇÃO DO ANONIMATO.
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