UMA DÉCADA DE REGISTRO: COMPREENSÕES ACERCA DA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA DIVINA PASTORA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/243949.4.8-6

Palavras-chave:

Indicação Geográfica, Indicação de Procedência, Divina Pastora, Renda Irlandesa

Resumo

Embora o conceito de Indicações Geográficas ainda não esteja consolidado no imaginário da população, algumas IGs como Champanhe, Cognac, Canastra, Vale dos Vinhedos, já fazem parte do cotidiano dos brasileiros. São esses lugares, regiões, territórios que possuem notoriedade em produzir um produto ou prestar um serviço que se encontram as Indicações Geográficas. Neste contexto, da notoriedade, além da preservação do saber fazer, da tradição, que Indicação de Procedência Divina Pastora está inserida. A produção de Renda Irlandesa a partir da matéria-prima do Lacê, feito por um grupo de mulheres e presentes no município há muitas décadas. Portanto, o presente artigo busca entender como se encontra o grau de desenvolvimento desta Indicação Geográfica, haja vista os 10 anos de registro junto ao INPI. Para tal, na construção deste artigo, utilizou-se, com base em Gil (2008), de pesquisas bibliográficas, bem como uma abordagem metodológica quali-quantitativa, com trabalho de campo para chancelar as pesquisas realizadas, bem como entrevistas por pautas, semiestruturadas com as representantes da ASDEREN.

Biografia do Autor

Marcel Azevedo Batista D'alexandria, Instituto Federal de São Paulo

Doutor em Geografia - UERJ

Professor do Instituto Federal de São Paulo

 

Referências

D’ALEXANDRIA, MARCEL. As Indicações Geográficas do mundo para o Brasil: a construção do conceito brasileiro. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), nº 20 (Dezembro). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, p. 03 - 26, dx.doi.org/10.17127/got/2020.20.001, 2020.

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Publicado

17-12-2024

Como Citar

AZEVEDO BATISTA D’ALEXANDRIA, Marcel. UMA DÉCADA DE REGISTRO: COMPREENSÕES ACERCA DA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA DIVINA PASTORA . Boletim Alfenense de Geografia, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 75–91, 2024. DOI: 10.29327/243949.4.8-6. Disponível em: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2639. Acesso em: 21 dez. 2024.