A IMPORTÂNCIA SOCIAL DA DISCUSSÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS SOB UMA PERSPECTIVA GEOGRÁFICA

Autores

  • Flávia Vieira Lourenço Universidade Federal de Alfenas - MG

DOI:

https://doi.org/10.29327/243949.2.4-13

Palavras-chave:

Método científico, técnicas de pesquisa, relações étnico-raciais, Geografia., Método, técnica de pesquisa, relações étnico-raciais, geografia

Resumo

A pesquisa em Geografia tem um papel fundamental para que diversos aspectos sociais ligados ao espaço geográfico sejam colocados em evidência e debatidos com o objetivo de transformação da sociedade e elaboração de possíveis melhorias conforme o tema em questão. No caso da discussão das relações étnico-raciais, é importante buscar um olhar geográfico às questões pertinentes a mais da metade da população brasileira: os pretos e pardos. Para que a pesquisa atinja seu propósito é preciso que haja um rigor metodológico, que propicie que seus objetivos sejam atendidos. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre algumas possibilidades a serem seguidas no estudo sobre as territorialidades desenvolvidas por indivíduos negros no Brasil e para contextualizar a situação socioeconômica, o racismo e a discriminação para com eles.

Biografia do Autor

Flávia Vieira Lourenço, Universidade Federal de Alfenas - MG

Graduação em Geografia pela UNIFAL-MG. Integrante do Grupo de Estudos Regionais e Socioespaciais - GERES. Mestranda em Geografia no PPGEO UNIFAL-MG. Bolsista CAPES.

Referências

ALVES, Alvaro Marcel. O método materialista histórico dialético: alguns apontamentos sobre a subjetividade. Revista de Psicologia da UNESP, v. 9, n. 1, p. 1-13, 2010.

HAESBAERT, Rogério. Identidades territoriais. In: ROSENDAHL, Zeny; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.), Manifestações da Cultura no Espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. p. 169-190.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Conheça o Brasil - População: Cor ou raça. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html - Acesso em 30 de abril de 2022.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Algumas características da força de trabalho por cor ou raça. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: http://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_ Domicilios_continua/Trimestral/Caracteristicas_da_forca_de_trabalho_por_cor_ou_r aca/Algumas_caracteristicas_da_forca_de_trabalho_por_cor_ou_raca_2016_04_tri mestre.pdf - Acesso em 30 de abril de 2022.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Educação 2016. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=2ahUK Ewj7iYaC2sblAhWhGbkGHWJRA4oQFjAAegQIAhAC&url=https%3A%2F%2Fagenci adenoticias.ibge.gov.br%2Fmedia%2Fcom_mediaibge%2Farquivos%2F95090ddfb6 3a3412f04fedafd6d65469.pdf&usg=AOvVaw0UmHG3oG5C83DhZUbxk9t_ - Acesso em 30 de abril de 2022.

IBGE – Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. IBGE mostra as cores da desigualdade. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/notic ias/21206-ibge-mostra-as-cores-da-desigualdade - Acesso em 30 de abril de 2022.

JULIÃO, Rui Pedro. Geografia, informação e sociedade. GeoInova-Revista do Departamento de Geografia e Planejamento Regional, nº 0, p. 95-108, 1999.

MORAES, A. C. R.. Ideologias geográficas. Annablume, 2005.

MOREIRA, R. Para onde vai o pensamento geográfico?: por uma epistemologia crítica. 1.ed.,2ª reimpressão. ed. São Paulo: Contexto, 2009. Cap. 1, p. 24-39.

QUEIROZ, A. M. M. Belo Horizonte para quem? Versões territoriais negras para um espaço planejadamente branco. GeoTextos, [S. l.], v. 11, n. 1, 2015. DOI: 10.9771/1984-5537geo.v11i1.12039. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/geotextos/article/view/12039. Acesso em: 05 de agosto de 2022.

SALA, Oscar. O papel da ciência na sociedade. Revista de História, v. 50, n. 100, p. 813-820, 1974.

SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: EdusP, 2002.

WILLEMAN, Estela Martini. Candomblé no Brasil: traçando uma nova geografia social de gênero, raça e classe a partir de uma proposta de sociabilidade outra. Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero, v. 2, n. 2, p. 108-120, 2011.

Downloads

Publicado

03-10-2022

Como Citar

VIEIRA LOURENÇO, Flávia. A IMPORTÂNCIA SOCIAL DA DISCUSSÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS SOB UMA PERSPECTIVA GEOGRÁFICA. Boletim Alfenense de Geografia, [S. l.], v. 2, n. 4, p. 232–244, 2022. DOI: 10.29327/243949.2.4-13. Disponível em: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/1965. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático