Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR

Autores

Palavras-chave:

atendimento anti-rábicos, raiva humana, Maringá

Resumo

Dentre as doenças microbianas do sistema nervoso, destaca-se a raiva humana, uma doença causada por um vírus, que apresenta como principal característica comprometer o SNC sob a forma de encefalite. Sua transmissão se dá por secreções infectadas, usualmente saliva, as quais atingem o organismo por meio da mordedura animal ou da ferida aberta. O período de incubação varia em média 45 dias no homem e 10 dias a 2 meses no cão e no período de transmissibilidade nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. Na cidade de Maringá-PR, realizou-se um levantamento em relação aos casos de raiva humana. E, por meio deste levantamento, foi feita uma caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos, ocorridos no ano de 2012 e avaliar-se-á possíveis associações entre as variáveis: tipo de animal, tipo de ferimento, número de ferimentos e localização do ferimento. Com os resultados obtidos, verificou-se que o perfil dos pacientes atendidos é predominantemente do sexo masculino, cor branca, com ensino médio completo e residem na zona urbana de Maringá. Ainda, temos que as crianças (0 a 10 anos) mais atingidas são do gênero masculino. Na idade adulta, essa situação se inverte, sendo mulheres as mais atingidas. Os acidentes mais comuns são as mordeduras de cães, com ferimentos únicos e superficiais, sendo as mãos e pés as partes do corpo mais atingidas.

Biografia do Autor

Eric Batista Ferreira, Professor Adjunto IIIInstituto de Ciências ExatasUniversidade Federal de Alfenas

Doutor em Estatística e Experimentação Agropecuária com Pós-doutorado em Estatística Multivariada

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Publicado

16-10-2014

Como Citar

Correa, M. A., Martins, N. S., Chagas, E. N., & Ferreira, E. B. (2014). Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR. Sigmae, 3(2), 16–24. Recuperado de http://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/sigmae/article/view/316