Produtividade agrícola do arroz no Brasil: uma análise espacial

Autores/as

Resumen

O arroz é um grão que faz parte da alimentação de grande parte da população mundial, e sua produção desempenha um importante papel econômico e social. Essa pesquisa objetiva determinar a autocorrelação espacial da produtividade agrícola do arroz entre as microrregiões brasileiras, com a utilização da metodologia Análise Exploratória dos Dados Espaciais (AEDE), contribuindo para a investigação dos efeitos espaciais da produtividade agrícola de arroz no país. Seus resultados indicaram a presença de autocorrelação espacial positiva entre as variáveis, o que significa que microrregiões com alta ou baixa produtividade agrícola estão agrupadas em áreas específicas do mapa, rodeadas por microrregiões com características semelhantes para essa variável, tornando possível identificar efeitos de transbordamento da produtividade agrícola de grãos entre as microrregiões vizinhas. Pode-se concluir que a variável produtividade agrícola dos grãos se distribui de maneira heterogênea entre as microrregiões do país, ou seja, a produtividade agrícola está cada vez mais autocorrelacionada espacialmente ao longo do tempo.

Biografía del autor/a

Claudia Aline de Souza Ramser, UFSM

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA, da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Adriano Mendonça Souza, UFSM

Professor Doutor Titular do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

Citas

AGEITEC. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/.

ALMEIDA, E. S. de; PEROBELLI, F. S.; FERREIRA, P. G. C. Existe convergência espacial da produtividade agrícola no Brasil? Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 46, n. 1, p. 31–52, 2008.

ALMEIDA, E. Econometria espacial aplicada. Campinas: Alínea, 2012.

ANSELIN, L. Local Indicators of Spatial Association—LISA. Geographical Analysis, v. 27, n. 2, p. 93–115, 1995.

BACHA, C. J. C.; DANELON, L.; FILHO, E. D. B. Evolução da taxa de juros real do crédito rural no Brasil - período de 1985 a 2003. Teoria e evidência econômica, v. 14, n. 26, p. 43–69, maio 2006.

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: https://www.embrapa.br/.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/.

MARCOS, C. et al. Determinantes do comércio Brasil-China de Commodities e produtos industriais: uma aplicação VECM. Economia Aplicada, v. 15, n. 2, p. 311–335, 2011.

MORAN, P. A. The interpretation of statistical maps. Journal of the Royal Statistical Society, v. 10, n. 2, p. 243–251, 1948.

FAO. Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura. Disponível em: http://www.fao.org/brasil/pt/.

PASCHOALINO, P. A. A. T. et al. Análise espacial da produtividade do feijão nos municípios paranaenses entre 2006 e 2014. Economia & Região, v. 5, n. 1, p. 107–123, 2017.

POERSCHKE, R. P.; MORAIS, I. A. C. de. Determinantes da demanda brasileira por importação de arroz: uma abordagem não linear. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 52, n. 1, p. 177–194, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032014000100010&lng=pt&tlng=pt.

TEIXEIRA, R. F. A. P.; BERTELLA, M. A. Distribuição espaço-temporal da produtividade média do café em Minas Gerais: 1997-2006. Análise Econômica, v. 33, n. 63, p. 275–299, 31 mar. 2015.

Publicado

26-12-2022

Cómo citar

Marasca, L., Ramser, C. A. de S., & Souza, A. M. (2022). Produtividade agrícola do arroz no Brasil: uma análise espacial. Sigmae, 11(1), 33–39. Recuperado a partir de http://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/sigmae/article/view/1886