TY - JOUR AU - Piana, Mariana AU - Kupski, Camila AU - Beerbaum Heidmann Possebom, Michele PY - 2021/06/30 Y2 - 2024/03/28 TI - ANÁLISE DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE ESPÉCIES UTILIZADAS POPULARMENTE EM INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO JF - Revista Farmácia Generalista / Generalist Pharmacy Journal JA - RFG VL - 3 IS - 1 SE - Artigos Originais DO - UR - https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/revistafarmaciageneralista/article/view/1255 SP - 1-13 AB - <p>As plantas medicinais estão cada vez mais sendo utilizadas pela população, com diversas finalidades, como prevenção e tratamentos de&nbsp;algumas doenças, e também como uma alternativa para evitar a&nbsp;resistência bacteriana.&nbsp;Existem&nbsp;relatos do uso popular de algumas espécies de plantas medicinais&nbsp;como&nbsp;<em>Matricaria recutita, Calendula officinalis L,&nbsp;<strong>Bauhinia forficata Link&nbsp;e Equisetum arvense L</strong><strong>,</strong></em><strong><em>&nbsp;</em></strong>para&nbsp;tratamento e profilaxia&nbsp;de infecções do trato urinário.&nbsp;Este trabalho teve como objetivo&nbsp;verificar, a ação antibacteriana de diferentes espécies medicinais (<em>M. recutita, C. officinalis L<strong>,&nbsp;</strong><strong>B. forficata Link&nbsp;e E. arvense L), </strong></em><strong>frente</strong> as bactérias <em>Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae</em>, <em>Enterococcus spp. </em>e<em> Enterobacter spp.</em> que são causadoras da infecção do trato urinário, pelo método de disco difusão<em>.</em>As bactérias testadas não demonstraram sensibilidade frente aos extratos testados nas concentrações de 100, 500 e 1000 mg/mL, mesmo possuindo relatos do uso popular para esse fim.&nbsp;Este resultado pode estar associado a utilização das espécies <strong><em>B. forficata</em></strong> e <em>E. arvense</em> não porque atuam como antibacterianas, mas porque estimulam a diurese.No caso das espécies<em> M. recutitae </em>e<em> C. officinalis </em>é possível que seja utilizada na ITU pelo efeito anti-inflamatório e não ao efeito antibacteriano como o esperado, indicando o uso dessas espécies como profilático na ITU.Além disso é possível que fatores climáticos durante o desenvolvimento da planta, tenham reduzido a quantidade de metabólitos secundários como por exemplo, os flavonoides, interferindo na possível atividade antibacteriana. Então, sugere-se novos estudos com uso de diferentes metodologias extrativas<strong>.</strong></p> ER -