O conceito de hábito de pensamento e ação e seu conteúdo intrínseco: mudança, tempo e movimento

Autores

  • Ana Luísa de Souza Soares Prof. Assistente UNIPAMPA Doutoranda PGDR-UFRGS
  • Leonardo Xavier da Silva Departamento de Economia UFRGS, e PGDR-UFRGS

Resumo

Para as abordagens institucionalistas o tempo importa. O uso da concepção de hábitos de pensamento e ação, pelos seguidores do institucionalismo vebleniano, para explicar a permanência e a estabilidade das instituições, negligencia que essa concepção em si é dinâmica e como tal deve ser empregada na compreensão das mudanças no contexto socioeconômico e histórico-cultural. Esse ensaio se propõe a colocar à prova filosófica a concepção de hábito de pensamento e ação de Thorstein Veblen, através da ontologia do tempo do filosofo francês Henri Bergson. Salientando o quão relevante é esta concepção para a compreensão de processos evolucionários, por ser a mudança intrínseca aos indivíduos que modificam seus modelos sistematizados de interpretação do ambiente. E sendo assim, faz-se uma crítica ao emprego da concepção de hábitos por um dos maiores difusores do institucionalismo vebleniano contemporâneo Geoffrey Hodgson em seu esforço em explicar a estabilidade e perpetuação das instituições e não suas mudanças.

Biografia do Autor

Ana Luísa de Souza Soares, Prof. Assistente UNIPAMPA Doutoranda PGDR-UFRGS

MSc. Ciências Econômicas

Prof. Assistente UNIPAMPA

Doutoranda PGDR-UFRGS

Leonardo Xavier da Silva, Departamento de Economia UFRGS, e PGDR-UFRGS

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Publicado

29-09-2014