Padrão de financiamento e valor de mercado: um estudo sobre as empresas siderúrgicas Gerdau e Usiminas, no período de 2005 a 2006.
Resumo
O debate acerca do padrão de financiamento das firmas na área de finanças ainda permanece inconclusivo. De um lado, os “tradicionalistas” afirmam existir uma proporção de capital próprio e de terceiros capaz de maximizar o valor da firma. De outro lado, estão os defensores do trabalho de Modigliani e Miller (1958), que afirmam a estrutura de capital ser irrelevante. No Brasil, os trabalhos empíricos (desde o ano 2000) apontam que as empresas brasileiras, no geral, seguem a lógica da pecking-order. A grande questão é que estes trabalhos não fornecem, isoladamente, resultados para setores específicos da economia e nem para empresas inseridas na governança corporativa do mercado de capitais. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a forma como duas das principais empresas siderúrgicas brasileiras (inseridas na governaça) vêm se financiando e pontuar se os padrões de financiamento das mesmas seguem a mesma lógica das firmas brasileiras em geral.