@article{Oliveira_2019, title={A REPRESENTAÇÃO DAS CLASSES POPULARES EM ZERO: QUESTÕES DE LEGITIMIDADE, AUTORIDADE E ALTERIDADE NA LITERATURA MARGINAL}, volume={7}, url={https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/775}, DOI={10.32988/rep.v2i7.775}, abstractNote={<p>O termo “Literatura Marginal”, surge em meados das décadas de 60/70 com um grupo de escritores à margem/fora do cânone e, por isso, à margem/fora do sistema de produção, circulação e distribuição das editoras. Já nesse período havia ainda outros escritores marginais, assim chamados porque representavam, em suas obras, as classes pobres. Esses últimos escritores, embora denunciassem em seus textos a situação do pobre naquele período da ditadura militar, não eram, eles próprios, integrantes dessa parcela da sociedade. Desde há muito, aliás, diversos autores, não pertencentes às classes mais pobres, escreveram uma literatura que denunciasse essa realidade. O descompasso, o de uma literatura escrita por autores que não eram oriundos do grupo sobre o qual escreviam, é o problema redefinidor da Literatura Marginal hoje, o que se dá sob a problemática da alteridade, fortemente discutida pela crítica atualmente, na qual estão imbricadas questões de legitimidade da representação e autoridade do escritor. No entanto, essa mudança não tira ou diminui o valor da literatura dos primeiros marginais, dado que o texto literário se constitui a partir de seu efeito mimético-representacional, o qual sempre será relativo, dando apenas uma ou algumas versões do real representado: é o que se verá a partir da análise de <em>Zero</em>.</p>}, number={2}, journal={Revista (Entre Parênteses)}, author={Oliveira, Júlia de Mello Silva}, year={2019}, month={maio} }