Boletim Alfenense de Geografia https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia <p>O <strong>Boletim Alfenense de Geografia</strong> é uma Revista da Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Local Alfenas (AGB Alfenas) associada ao Programa de Pós-graduação em Geografia da UNIFAL-MG (PPGEO UNIFAL-MG) , com caráter científico-acadêmico que tem como objetivo proporcionar um espaço de divulgação e debates de trabalhos&nbsp; na área de Geografia (e/ou de outras áreas, desde que estabeleçam diálogo com a Geografia), na forma de artigos, resenhas, traduções, entrevistas, notas de pesquisa, relatos de experiência/trabalhos de campo.</p> <p>ISSN: <strong data-removefontsize="true" data-originalcomputedfontsize="16">2764-1422</strong></p> <p>DOI: <a href="https://doi.org/10.29327/243949" target="_blank" rel="noopener">https://doi.org/10.29327/243949</a></p> <p><strong>Periodicidade:</strong></p> <p>A revista tem periodicidade semestral com publicação em fluxo contínuo.</p> Universidade Federal de Alfenas - MG pt-BR Boletim Alfenense de Geografia 2764-1422 Editorial https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2108 Flamarion Dutra Alves Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-26 2023-03-26 3 5 1 2 ABORDAGENS GEOECONÔMICAS ACERCA DO CONCEITO DE MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/1899 <p>Na pretensão de consolidar uma categoria geográfica sólida que contemple o atual momento histórico do meio geográfico, período de alta instrumentalização técnica pelos agentes hegemônicos do capital, Milton Santos elabora o conceito de Meio Técnico-Científico-Informacional. Nesse artigo trazemos temáticas socioeconômicas que estabelecem relação direta ao conceito. Para o debate contemplamos segmentos de berço neoliberal, como a reestruturação produtiva, financeirização da economia e as economias digitais como disposições que possuem relação direta à aquela oferecida pelo arranjo espacial do Meio Técnico-Científico-Informacional. Nessa perspectiva, o meio técnico-cientifico-informacional, oferece a base espacial, para que novas estruturas econômicas, novos dispositivos financeiros e novos regimes monetários, fossem viabilizados pelos altos agentes do capital, principalmente na superação de suas crises. Portanto, a novidade, proporciona ao mercado, modelos de acumulação mais sofisticados, possibilitando a superação destas predecessoras barreiras à lucratividade.</p> Marcus Vinicius Santos Vieira Copyright (c) 2022 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 3 17 10.29327/243949.3.5-1 CORPO: UMA CATEGORIA ÚTIL PARA A GEOGRAFIA? https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2003 <p><span style="font-weight: 400;">A reflexão proposta no presente artigo é sobre a atitude de corporificar a Geografia. Seria possível? Se sim, quais procedimentos foram (ou estão sendo) adotados por aqueles/as engajados em tal empreitada?. Na tentativa de resposta foi realizado um levantamento bibliográfico de trabalhos (teses e dissertações) concluídos por nossos pares e que trataram do corpo enquanto categoria. Trata-se, portanto, de um estudo exploratório que pretende dispor ao leit@r possibilidades criativas (teórico e metodológicas) para com a construção do saber/fazer geográfico que se pretende corpo-espacial.</span></p> Victor Dantas Siqueira Pequeno Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 18 41 10.29327/243949.3.5-2 AS ESTRATÉGIAS DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS CAMPONESES EM MINAS GERAIS https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2028 <p><span style="font-weight: 400;">A Reforma Agrária Popular, descrita pelo MST, reestabelece uma política que contempla novas demandas para além do direito à terra. No contexto pandêmico, movimentos socioterritoriais se reinventaram ao utilizar novos mecanismos de defesa, reivindicações e ferramentas. O presente estudo compreendeu o conjunto diverso e multifacetado das ações de resistência realizadas pelos movimentos socioterritoriais do campo de Minas Gerais nos anos de 2020 e 2021. Através do levantamento bibliográfico e da consulta ao DATALUTA, foram identificadas 47 ações promovidas pelos movimentos socioterritoriais. São ações de solidariedade, de defesa contra o aumento da violência no campo, atos contra reintegração de posse,&nbsp; realização de encontros virtuais, comercialização de alimentos através de feiras virtuais ou até mesmo respeitando as restrições impostas pela pandemia, as quais promoveram e expandiram a ideia da Reforma Agrária Popular e colocou em pauta novas demandas. A mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte se destacou por concentrar grande parte das ações registradas, sendo o MST o principal movimento socioterritorial. No que diz respeito às reivindicações, se destaca a luta por direitos no campo, contra ações do estado perante os trabalhadores, a luta pela soberania alimentar, contra a mineração massiva que ainda permanece em Minas Gerais e a defesa contra o aumento da violência no campo.&nbsp;&nbsp;</span></p> João Paulo de Almeida Lopes Janaina Francisca de Souza Campos Vinha Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 42 69 10.29327/243949.3.5-3 UMA ABORDAGEM À DIDÁTICA DO ENSINO DE GEOGRAFIA HISTÓRICO-CRÍTICA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/1999 <p>Neste trabalho buscamos contribuir com o desenvolvimento do ensino de geografia, refletindo sobre os métodos de ensino e de aprendizagem, em diálogo com os princípios da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico-cultural, que consideramos ser coerentes com uma abordagem da geografia crítica. Em nossa reflexão teórica partimos dos fundamentos da educação e da psicologia da educação, congruentes entre si, caminhando na direção de uma didática para o ensino de geografia, considerando a pertinência da compreensão da relação dialética dos processos de ensino e de aprendizagem articulados no duplo trânsito entre o visível e o invisível na leitura do espaço.</p> Alex Cristiano de Souza Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 70 92 10.29327/243949.3.5-4 AS CONTRADIÇÕES DA APROPRIAÇÃO PRIVADA DOS VENTOS: O CASO DO ESTADO DA BAHIA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2001 <p><span style="font-weight: 400;">O capital necessita de espaços e mercados para dar continuidade ao processo de acumulação do capital, especialmente nos momentos de inflexão na dinâmica do capitalismo internacional, como ocorreu em 2007/2008. É neste contexto que a apropriação de terras para a implantação de projetos eólicos emerge no Nordeste brasileiro. O objetivo deste artigo é debater acerca de como a apropriação privada dos ventos por meio da instalação de parque eólicos tem resultado em conflitos e conflitualidades no Nordeste brasileiro, principalmente em terras de uso comum localizadas no estado da Bahia. Para atingir este objetivo foram realizados procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos, como levantamento de dados em bases oficiais e em pesquisas acadêmicas pretéritas, análise documental dos balanços financeiros das empresas do setor e participação em audiências públicas que versam sobre a temática dos projetos eólicos. Identificamos que, embora seja uma energia considerada renovável, os impactos presentes no território apropriado para fins da exploração privada dos ventos, bem como os conflitos e as conflitualidades, representam exemplos de violação de direitos humanos conquistados por meio da luta histórica de movimentos sociais e também demonstram como os territórios de comunidades e dos povos tradicionais são apropriados para atender demandas externa a estes.</span></p> <p>&nbsp;</p> Lorena Izá Pereira Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 93 123 10.29327/243949.3.5-5 NOTAS SOBRE JUSTIÇA E DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS: CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS POLÍTICAS HABITACIONAIS NA AMÉRICA LATINA (BRASIL E MÉXICO) https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/1982 <p>O presente artigo apresenta, de maneira introdutória, os conceitos de justiça e desigualdades socioespaciais, e uma análise comparativa das políticas habitacionais na América Latina (Brasil e México). Ademais, busca entender se as políticas habitacionais do Brasil e do México contribuíram, ou não, para a redução das desigualdades socioespaciais, investigando como ocorreu a reprodução das moradias no espaço urbano. Para tanto, foram utilizadas como ferramentas metodológicas as revisões bibliográfica e documental. Durante as revisões, foram coletadas informações acerca dos conceitos abordados e das políticas habitacionais, em livros acadêmicos, dissertações, teses e artigos científicos. Também foram analisados os textos da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Cidade (2001). A partir da comparação entre Brasil e México, pode-se perceber a relação entre processos globais que reverberam em países que se encontram na semiperiferia do capitalismo, assim como outras dinâmicas que evidenciam as particularidades dos países latino-americanos. Considera-se que não só a comparação entre políticas habitacionais de diferentes países (especialmente latino-americanos) se apresenta como objeto de pesquisa relevante para os estudos urbanos, mas se soma ao debate essencial em torno das proposições para mudanças no meio urbano brasileiro. Propor e se comprometer com mudanças socioespaciais transformadoras é um dos papéis possíveis para os profissionais das Ciências Humanas e Sociais, dos quais estão inclusos os geógrafos.</p> Eduardo de Araujo da Silva Rodrigo Sartori Bogo Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 124 150 10.29327/243949.3.5-6 SACO VAZIO NÃO PARA EM PÉ: ANOTAÇÕES SOBRE A FOME NA HISTÓRIA https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2078 <p>As grandes crises de fome são constantes na história, razão pela qual constituem tema de reflexão em muitos campos das humanidades. Neste trabalho, baseado na perspectiva da longa duração, examina-se a historiografia sobre o assunto desde a Antiguidade aos tempos mais recentes com o objetivo de estabelecer uma tipologia compreensiva das grandes fomes na história, envolvendo critérios cronológicos, fatores desencadeadores das crises de subsistência e modalidades de socorros públicos empregados pelas sociedades atingidas. Para além de afirmar a fome como fenômeno social no qual se entrelaçam dimensões naturais, econômicas e sociopolíticas, conclui-se que há ruptura fundamental a partir dos séculos XVIII e XIX, pois as crises de fome passam a resultar muito mais de imposições geradas pelo avanço da economia de mercado ou de projetos políticos radicais de transformação social do que de eventuais desequilíbrios entre as dinâmicas demográficas, mudanças das condições naturais e os padrões de uso do solo.</p> Marcos Lobato Martins Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-27 2023-03-27 3 5 151 183 10.29327/243949.3.5-7 Expediente e Sumário https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/2109 Flamarion Dutra Alves Copyright (c) 2023 Boletim Alfenense de Geografia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-03-26 2023-03-26 3 5